O influenciador Thiago Schoba, mais conhecido como Thiago Schutz, foi preso em flagrante na noite de ontem (28), em Salto, no interior de São Paulo, por violência doméstica e lesão corporal contra a namorada, Lais Angeli Gamarra, de 30 anos.
Segundo o boletim de ocorrência, a jovem foi agredida com “chutes e tapas”, ligou para a polícia e conseguiu fugir de Schutz. Ela foi encontrada pela PM na rua, com marcas de agressões. Minutos depois, o influenciador foi detido.
Em laudo pericial, o Instituto Médico-Legal, que avaliou a vítima depois da agressão, diz que Lais sofreu, pelo menos, onze lesões corporais que violaram sua integridade física, na face e nos membros superiores e inferiores.
Conhecido como “Calvo do Campari”, Schoba passou por audiência de custódia e foi solto. Ele está proibido de se aproximar da vítima e de entrar em contato com ela, mesmo que por redes sociais. As medidas protetivas são amparadas na Lei Maria da Penha.
Além disso, ele não pode, a partir de agora, frequentar bares e casas noturnas, sob risco de ser detido novamente.
A advogada de Lais, Nayara Thibes, afirmou que pediu novamente a prisão de Schoba. De acordo com ela, a mulher está abalada e sem conseguir dormir desde ontem.
— Eles eram namorados há três meses. Tudo começou porque ele pediu para fazer sexo oral nela, e ela se negou. Ela foi enforcada, fugiu para a rua e conseguiu pedir socorro para uma viatura da PM — disse a advogada.
O GLOBO não conseguiu contato com a defesa de Schoba. O espaço permanece aberto para manifestação.
Outros casos
Schoba, que se apresenta como “coach de masculinidade”, já havia sido acusado de ameaçar outras mulheres. Ele enviou uma mensagem para a atriz Livia La Gatto e para a intérprete de samba Bruna Volpi exigindo que ambas tirassem os vídeos em que falavam dele nas redes sociais. Caso contrário, segundo ele, seria “processo ou bala”.
Em 2023, virou réu e respondeu, em liberdade, pelos crimes de ameaça e violência psicológica contra mulher, após episódios envolvendo ambas. Em seguida, por meio de vídeo nas redes sociais, Schoba disse que falava muito palavrão e que sua mensagem foi mal interpretada. Que “bala” não foi usada no sentido literal, e sim, no sentido de resolver a questão.
Em novembro de 2023, a Justiça de São Paulo suspendeu o processo contra Schoba. O Ministério Público reconheceu que a atriz foi ameaçada, mas sugeriu a suspensão em julgamento realizado.
Schoba ficou conhecido nas redes sociais após o reality show da Netflix “O Crush Perfeito” e, principalmente, depois de viralizar em vídeos de podcast – os chamados cortes – destilando conteúdo misógino e objetificando mulheres, sempre no mesmo cenário: com fone de ouvido e microfone, olhando para um apresentador, com postura de intelectual.
No mais compartilhado deles, aparece ostentando superioridade sobre uma mulher por supostamente não ter aceitado beber cerveja, a convite dela, e ter continuado tomando o seu Campari. Ganhou o apelido de “Calvo do Campari”, rapidamente rechaçado pela marca de destilados, que imediatamente divulgou uma nota dizendo não compactuar com o conteúdo produzido pelo influencer.
Escreveu livros, publicados por sua própria editora, criou o chamado “Manual Red Pill”, e oferece “mentoria” onde promete a outros homens avanços na busca por “autoconhecimento, propósito, dinheiro e mulheres”. “Problemas de Relacionamento ou Masculinidade? me chama no Whatsapp”, anuncia.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou a absolvição em julgamento por tentativa de golpe de estado. Os embargos infringentes foram apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (28).
Conforme relatado, Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pela Primeira Turma do STF em setembro de 2025. Ação penal foi concluída na última terça-feira (25), com início do cumprimento da pena na carceragem da Polícia Federal, em Brasília.
Os advogados de Bolsonaro também pediram que o caso seja votado em plenário pelos 11 ministros. Condenação do ex-presidente foi votada pela Primeira Turma, com cinco ministros.
Segundo entendimento do STF só teria direito aos embargos infringentes o réu que obtivesse dois votos pela absolvição na Primeira Turma. Bolsonaro teve apenas o de Fux, então recurso pode ser recusado.
O líder da oposição na Câmara em 2026 será o deputado paraibano Cabo Gilberto Silva (PL-PB). Em entrevista nesta sexta-feira (28), o parlamentar, que está exercendo seu primeiro mandato, disse que a escolha foi unânime e comemorou “representa o reconhecimento do exercício parlamentar a todo tempo”. Sua principal pauta é a da segurança pública.
A oficialização foi feita pelo líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), na noite da última quinta-feira (27). Gilberto Silva é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e transita com facilidade também entre as lideranças do Centrão. Ele substituirá o deputado Luciano Zucco (PL-RS), que disputará o governo do Rio Grande do Sul na próxima eleição.
Gilberto Gomes da Silva é um policial militar e foi eleito como um dos parlamentares que obteve mais votos no pleito em 2022. Com uma atuação referência em apresentações de projetos e participação ativa em sessões, já passou por posições de vice-liderança da própria oposição, como da bancada do PL e da minoria na Câmara.
O dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, deixou o Centro de Detenção Provisória (CDP) 2 de Guarulhos, por volta das 11h40 deste sábado (29), após decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, que também determinou a soltura de outros quatro executivos do banco.
A informação da soltura do banqueiro foi confirmada pela TV Globo e pelo g1 com a defesa de Vorcaro. Veja acima imagens dele deixando a unidade prisional. Vorcaro aparece nas imagens usando boné e camiseta branca. Ele deixou a unidade na companhia de seus advogados.
Os cinco executivos terão de usar tornozeleira eletrônica e cumprir outras medidas restritivas durante as investigações do suposto esquema revelado pela operação Compliance Zero, na última semana. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou a libertação de Vorcaro e dos outros quatro investigados.
Vorcaro estava preso no CDP 2 de Guarulhos, para onde havia sido transferido na última segunda (4). Vorcaro deixou a unidade prisional da usando tornozeleira eletrônica. Antes, passou dias detido na superintendência da Polícia Federal (PF) em São Paulo.
“Conforme decisão judicial, ele será monitorado eletronicamente pelo Centro de Controle e Operações Penitenciárias da Polícia Penal do Estado de São Paulo”, informa trecho do comunicado da SAP sobre Vorcaro.
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Daniel Vorcaro (no destaque) deixa a prisão usando boné e camiseta branca — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal e Bruna Vieira/TV Globo
A Justiça Federal decidiu na sexta-feira (28) soltar Vorcaro. A desembargadora Solange Salgado da Silva mandou libertar, também, outros quatro executivos do banco.
A equipe de reportagem tenta contato com as defesas dos quatro investigados acima para comentarem o assunto.
Daniel Vorcaro, dono do Master, é transferido para presídio em SP
Além do uso de tornozeleira eletrônica, os cinco executivos:
Na decisão judicial, a magistrada alega que, “embora inegável a gravidade dos fatos e o vultoso montante financeiro envolvido”, a adoção de medidas alternativas à prisão é “suficiente para, atualmente, acautelar o meio social, prevenir eventual reiteração delitiva, garantir a ordem econômica, garantir o regular prosseguimento da persecução penal e coibir o risco de fuga“.
Na sexta-feira (28), a defesa de Vorcaro havia acionado o Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que a Justiça Federal, que ordenou a prisão do banqueiro, não é o grau do Judiciário competente para cuidar do caso.
O ministro Dias Toffoli é o relator do pedido. Não há data para que esse questionamento seja julgado.
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Daniel Vorcaro, dono do Banco Master
No pedido ao STF, a defesa de Vorcaro alegou que a prisão não se justificava diante da ausência de fatos concretos e individualizados que apontem risco efetivo de que o investigado pode atrapalhar a investigação.
A defesa afirmou ainda que não há risco de Vorcaro voltar a praticar os crimes apontados pela investigação, sendo que o Banco Central já determinou a liquidação do Master.
“A frágil situação econômica do Banco Master já está acautelada pela liquidação extrajudicial decretada pelo Bacen. Não há mais qualquer ingerência do Paciente na referida instituição e por tanto nenhuma conduta possível de ser por ele praticada para reverter o quadro financeiro em questão”, argumentou a defesa.
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Conselho Monetário Nacional já havia tomado medidas para coibir modelo de negócios do Banco Master — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
A Operação Compliance Zero, que prendeu Vorcaro há 10 dias, foi autorizada pelo juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília. Além do empresário, mais seis executivos ligados ao banco são acusados de fraude em papéis vendidos ao Banco de Brasília (BRB), que é público.
Na segunda-feira (24), Vorcaro foi transferido de uma cela na Polícia Federal, em São Paulo, para o CDP 2 de Guarulhos.
A instituição também é acusada de vender títulos de crédito falsos. O banco emitia CDBs com a promessa de pagar ao cliente até 40% acima da taxa básica do mercado. No entanto, esse retorno era irreal.
Segundo a PF, o esquema pode ter movimentado R$ 12 bilhões. No dia da operação, o Banco Central (BC) emitiu um comunicado decretando a liquidação extrajudicial do Master e a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da instituição.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), respondeu nesta segunda-feira (24) à carta pública direcionada a ele enviada por Jorge Messias, indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nota, Alcolumbre disse que tomou conhecimento da mensagem, e que o Senado cumprirá, “no momento oportuno”, o procedimento tradicional para avaliar a indicação do advogado-geral da União para uma cadeira no STF.
Aliados do presidente do Senado avaliam nos bastidores que ele recebeu bem a manifestação de Jorge Messias, mas não marcou nenhum calendário para a sabatina do indicado na Casa. Há senadores que apostam que essa sabatina vai demorar, e pode acontecer somente em 2026.
O presidente do Senado era apoiador do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para vaga no Supremo, mas, na semana passada, Lula descartou a possibilidade de indicá-lo e logo depois anunciou o nome de Messias.
“Reafirma que o Senado Federal cumprirá, com absoluta normalidade, a prerrogativa que lhe confere a Constituição: conduzir a sabatina, analisar e deliberar sobre a indicação feita pelo Presidente da República”, diz a nota da Presidência do Senado.
Jorge Messias e David Alcolumbre — Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo; Ton Molina/FotoArena/Estadão Conteúdo
Messias foi indicado por Lula na última quinta-feira (20) para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso, que pediu a aposentadoria antecipada da Corte em outubro.
Ele ainda precisa passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para que seu nome seja aprovado, e ter aprovação da maioria no plenário da Casa. Antes, Lula precisa formalizar a indicação em carta ao Legislativo.
A TV Globo apurou que a mensagem com a indicação ainda não chegou ao Senado. O relator da CCJ ainda não foi escolhido.
Aliados de Alcolumbre confirmaram que ainda não há movimentação sobre isso na Casa e, consequentemente, previsão sobre a sabatina.
Segundo interlocutores, Messias já pediu uma reunião com Alcolumbre, mas ainda não recebeu retorno sobre a possibilidade do encontro.
Jorge Messias publicou mais cedo nesta segunda uma carta direcionada a Alcolumbre.
Na mensagem, ele afirma se sentir no dever de oferecer-se ao “escrutínio constitucional” do presidente do Senado e menciona que juntos, eles sempre poderão aprofundar o diálogo (leia mais abaixo).
“O faço também por reconhecer e louvar o relevante papel que o presidente Alcolumbre tem cumprido como integrante da Casa”, afirma em outro trecho.
Valdo: indicação de Messias ao STF segue para o Senado
Messias também descreve Alcolumbre como um “autêntico líder do Congresso, atento a elevados processos decisórios” em favor do país. E menciona ter sido acolhido por Alcolumbre em vários momentos da carreira.
Veja a nota de Alcolumbre na íntegra:
“O Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, toma conhecimento, com respeito institucional, da manifestação pública do indicado ao Supremo Tribunal Federal.
Reafirma que o Senado Federal cumprirá, com absoluta normalidade, a prerrogativa que lhe confere a Constituição: conduzir a sabatina, analisar e deliberar sobre a indicação feita pelo Presidente da República.
Cada Poder da República atua dentro de suas próprias atribuições, preservando o equilíbrio institucional e o respeito aos ritos constitucionais.
E o Senado assim o fará, no momento oportuno, de maneira que cada senador e cada senadora possa apreciar devidamente a indicação e manifestar livremente seu voto”.
Entram em vigor neste domingo (23) novas regras do Banco Central (BC) que aprimoram o mecanismo de segurança do PIX e ampliam as possibilidades de devolução de valores a vítimas de fraudes, golpes ou coerção.
Antes, a devolução só podia ser feita a partir da conta usada na fraude. No entanto, os golpistas costumam sacar ou transferir rapidamente o dinheiro para outras contas, perdendo a possibilidade de rastreio.
Com as novas regras — de adoção opcional até 2 de fevereiro, quando passam a ser obrigatórias para os bancos — o sistema de devolução do PIX vai rastrear com mais precisão o caminho do dinheiro e permitir que valores desviados sejam recuperados mesmo após deixarem a conta original do golpista.
“Essa identificação vai ser compartilhada com os participantes envolvidos nas transações e permitirá a devolução de recursos em até 11 dias após a contestação”, disse o BC quando anunciou as alterações, em agosto.
O BC afirma esperar que a medida aumente a identificação de contas usadas em fraudes e a devolução de valores, ajudando a desestimular esse tipo de crime. A instituição financeira também acredita que o compartilhamento dessas informações ajudará a impedir que essas contas sejam usadas em novas fraudes.
G1
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, nesta terça-feira (19), o edital do Processo Seletivo Simplificado, com 9.580 vagas, para contratação temporária de candidatos que irão atuar em pesquisas econômicas e sociodemográficas. Os detalhes foram divulgados no Diário Oficial da União.
As vagas, de nível médio, são são distribuídas entre os cargos de Agente de Pesquisas e Mapeamento (APM) e Supervisor de Coleta e Qualidade.
As inscrições estarão abertas a partir das 16h, desta quarta-feira (19), através do site da banca organizadora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa de inscrição, no valor de R$ 38,50.
A duração dos contratos é de um ano, podendo ser prorrogados até no máximo três anos. A remuneração ainda será divulgada, observando os limites previstos em lei.
Agente de Pesquisas e Mapeamento (8.480 vagas)
A remuneração é de R$ 2.676,24, com os seguintes benefícios: Auxílio Alimentação no valor de R$ 1.175,00; Auxílio Transporte; Auxílio Pré-escolar; férias proporcionais; e 13º salário proporcional.
Os selecionados irão atuar na coleta de dados estatísticos em domicílios e estabelecimentos, apoio a levantamentos geográficos e cartográficos, registro e transmissão de informações em sistemas eletrônicos, elaboração de relatórios e o uso responsável dos equipamentos fornecidos.
Supervisor de Coleta e Qualidade (1.110 vagas)
A remuneração é de R$ 3.379, com os seguintes benefícios: Auxílio Alimentação no valor de R$ 1.175,00; Auxílio Transporte; Auxílio Pré-escolar; férias proporcionais; e 13º salário proporcional.
Os candidatos aprovados irão atuar no planejamento e a gestão das atividades de coleta, supervisão das equipes e da qualidade dos dados, avaliação técnica dos questionários, elaboração de relatórios, apoio ao planejamento e à melhoria dos processos, além da execução de rotinas administrativas e operacionais necessárias ao funcionamento das unidades de coleta.
As provas objetivas do Processo Seletivo Simplificado estão previstas para o dia 22 de fevereiro de 2026, de forma presencial, em todos os municípios em que houver oferta de vagas.
Para a função de Agente de Pesquisas e Mapeamento (APM), as provas serão aplicadas no horário da manhã. Já para a função de Supervisor de Coleta e Qualidade, o certame ocorre no período da tarde, das 14h às 17h.
Diversos serviços digitais estão com instabilidade ou fora do ar em todo o mundo em detrimento de um “bug” no Cloudflare, na manhã desta terça-feira (18). Entre os afetados estão redes sociais, bancos, inteligência artificial (IA), operadoras de telefonia, e mais.
De acordo com portais que acompanham a estabilidade dos serviços digitais, estão fora do ar ou com instabilidades os três principais serviços de nuvem, redes sociais X (antigo Twitter) e Grindr, bancos (Bradesco, Santander, Nubank, C6, Banco do Brasil, Banco Central), OpenAI, Azure, operadoras de telefonia (Tim e Vivo), Amazon Web Services (AWS), Microsoft Office, e Embratel.
No que diz respeito ao X, a rede social até está no ar, mas não carrega seu conteúdo. Um dos serviços de acompanhamento de servidores, o Downdetector, chegou a sair do ar na França, Chile e Alemanha em detrimento do uso do Cloudflare na detecção de bots.
Cloudflare é uma empresa que fornece serviços de rede, segurança e performance para sites e aplicativos, funcionando como uma camada de proteção e aceleração entre o usuário e o servidor de origem. Ela utiliza uma rede global de servidores para distribuir conteúdo mais perto do usuário, o que aumenta a velocidade de carregamento, e também protege contra ataques cibernéticos, como DDoS e bots maliciosos.
O Ministério da Educação (MEC) apura o vazamento de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 e, com isso, anulou três questões e acionou a Polícia Federal para investigar o caso. A decisão foi tomada nesta terça-feira (18/11).
O MEC teria identificado que um universitário antecipou, em uma ‘live’ nas redes sociais, questões semelhantes das aplicadas na prova do Enem no domingo (16/11).
A investigação da Polícia Federal apontou que operação financeira de R$ 12,2 bilhões entre BRB e Master tentava “abafar fiscalização” do Banco Central (BC). Ação levou à prisão Daniel Vorcaro, dono do Master, e outros dirigentes do banco, além do afastamento do presidente do BRB.
De acordo com o Ministério Público Federal, o Master adquiriu carteiras de crédito de uma empresa dirigida por um ex-funcionário sem a realização de pagamento e revendeu os ativos ao BRB, recebendo o pagamento de R$ 12,2 bilhões.
A investigação aponta que, entre julho de 2024 e outubro de 2025, BRB e Master realizaram operações, mesmo com ressalvas do BC, que somaram R$ 16,7 bilhões.
Como justificativa ao BC, o Master informou em março de 2025 que a carteira de crédito tinha como origem duas associações de servidores do estado da Bahia, porém a auditoria da entidade constatou que “as cessões de crédito passaram a envolver CPFs de diversas localidades do país” e que as movimentações financeiras eram incompatíveis com as organizações envolvidas na transação.
O BRB apresentou ao Banco Central uma nova amostra com informações de 100 contratos de créditos adquiridos do Master. Ao analisar os documentos, O BC reforçou que havia “indícios de insubsistência, que sinalizam a existência de possível engenharia contável e financeira para viabilizar a captação de recursos”.
Após o questionamento do BC, a titularidade dessas operações passou a ser atribuída à Tirreno, consultoria criada no final de 2024 por uma pessoa que registrou outras firmas semelhantes. A Tirreno passou a ter como diretor um ex-funcionário do Master.
O MPF também destacou que o contrato entre Master e Tirreno nem foi autenticado em cartório. Outros documentos só foram registrados meses depois.