O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (22) um reajuste de 8% no salário de servidores públicos efetivos do Poder Judiciário, além dos vencimentos básicos dos lotados em cargos comissionados e em funções de confiança.

A proposta foi aprovada pela Câmara e pelo Senado em novembro e previa ainda novos aumentos de 8% em julho de 2027 e em julho de 2028, trechos vetados pelo presidente.

O presidente argumentou que os aumentos previstos para os anos seguintes “contrariam o interesse público” por violar dispositivo da Lei de Responsabilidade que proíbe o chefe do Executivo de criar novas despesas com pessoal em períodos que ultrapassam seu mandato.

Segundo a legislação, é nula a sanção de aumento da despesa com pessoal que preveja parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do titular do Poder Executivo.

“Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal.”

 

O reajuste, segundo parlamentares, corrige parte da perda do poder aquisitivo que o Poder Judiciário da União tem enfrentado desde 2019.

O aumento não alcança ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ou outros magistrados da carreira e se restringe exclusivamente aos servidores.

Segundo a proposta do Orçamento aprovada para o próximo ano, o custo do reajuste será de R$ 1,77 bilhão. Contempla STF, STJ, CNJ, Justiça Federal, Justiça do DF, Justiça Militar, Justiça do Trabalho e Justiça Eleitoral.

 

Adicional de qualificação

 

O presidente também sancionou, desta vez sem vetos, um projeto que que altera o cálculo para concessão do Adicional de Qualificação (QA) e cria hipóteses de acumulação.

Atualmente, o QA é concedido como um percentual do salário. Doutores recebem 12,5% a mais calculados sobre o vencimento básico e mestres 10%.

A proposta cria um valor referencial (VR), equivalente a 6,5% do salário do cargo comissionado de nível 1. Hoje, o vencimento para esse cargo é de R$ 9.216,74, o que faz do VR um valor fixo de R$ 599,08.

O projeto sancionado cria hipóteses de acumulação dos adicionais, o que não é previsto atualmente em lei.

A partir de agora, quem faz a segunda graduação, pós graduação e certificação profissional poderá acumular os adicionais, com o teto de até duas vezes o VR.

O adicional por ações de capacitação poderá ser acumulado com qualquer outro adicional. Já os QA’s por mestrado e doutorado não poderão se acumular, vedação que já existe hoje.

O texto ainda inclui no cálculo para fins de aposentadoria e pensões o adicional adquirido por meio da capacitação profissional que totalize pelo menos 120 horas. Outra inovação é o adicional pela segunda graduação, o que não existe hoje.

Pouco mais de um ano depois de uma intensa mobilização nas redes sociais, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou uma proposta de emenda constitucional (PEC) sobre o fim da escala de seis dias de trabalho por um dia de descanso — conhecida como escala 6×1 — e a redução da jornada de trabalho das atuais 44 horas para 36 horas semanai.

Para virar lei, o texto ainda precisa passar por diversas etapas: aprovação no plenário do Senado, trâmite na Câmara dos Deputados e veto ou sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Atualmente existem dois textos diferentes que buscam alterar a jornada de trabalho — um tramitando na Câmara dos Deputados e outro no Senado.

O texto da Câmara está parado em uma subcomissão especial criada para tratar sobre o assunto. Não há acordo para votação. Depois disso, ele ainda precisaria passar pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara — que determina sobre a legalidade e a constitucionalildade da proposta — antes de ir finalmente à votação no plenário da Câmara.

Depois de aprovado, ele seguiria da Câmara para trâmite no Senado, e posteriormente, se aprovado lá sem alterações, seria encaminhado para sanção ou veto do presidente Lula.

Já o outro texto que tramita no Senado — e que foi aprovado nesta quarta-feira na CCJ da casa — está em estágio mais avançado, e segue agora para apreciação do plenário. Caso seja aprovado, o projeto tramita na Câmara e depois — se não houver alteração — pode ser alvo de veto e sanção do presidente.

O governo Lula vem se manifestando favorável aos projetos que reduzem a jornada de trabalho e modificam a escala 6×1.

“Fala-se muito que não podemos reduzir a jornada porque nossa produtividade é menor. Mas como ela vai aumentar se a trabalhadora e o trabalhador não têm tempo para estudar, descansar e melhorar suas condições de trabalho?”, disse na quarta-feira (10/12) o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos.

 

Ele participou de uma audiência pública sobre o assunto na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

O governo Lula inicialmente apoiou o texto que estava tramitando na Câmara dos Deputados — que ganhou força com a mobilização nas redes sociais contra a escala 6×1. No entanto, segundo o jornal O Globo, o governo mudou sua estratégia e agora vai apoiar o projeto que tiver mais chances de aprovação rápida.

“A posição do governo é aprovar aquele (projeto) que for o caminho mais rápido (para acabar com a escala 6×1). Se o mais rápido for (o da PEC aprovada) agora, e me parece, com essa aprovação na CCJ do Senado, aí vamos com ela”, disse Boulos, segundo o jornal.

 

Proposta no Senado: avançando para o Plenário

 

A Proposta de Emenda à Constituição 148/2025, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) e relatoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE) prevê:

  • no primeiro ano após a aprovação do texto, haverá redução da jornada máxima de trabalho de 44 para 40 horas semanais.
  • Nos quatro anos seguintes, a jornada de trabalho é reduzida em uma hora por ano — até chegar às 36 horas semanais.
  • Limite de cinco dias por semana de trabalho, com dois dias de descanso, de preferência no sábado e domingo.
  • Em ambos os casos — redução da jornada e fim da escala 6×1 — não há redução salarial.

 

“São mais de 150 milhões de brasileiros que se beneficiarão com esta PEC, considerando os trabalhadores, considerando as famílias e considerando quem contrata também, porque vai movimentar a economia, vai mudar a realidade social deste país”, afirmou Carvalho, segundo a Agência Brasil.

Em seu parecer, o relator na CCJ argumentou que a jornada de 6×1 está associada ao aumento dos riscos de acidentes em razão do cansaço, por diminuir a qualidade do trabalho e por causar danos a saúde, prejudicando o bem-estar do trabalhador.

“No Brasil, as redes sociais têm sido tomadas nos últimos meses por manifestações contrárias à jornada 6×1, considerada exaustiva pelos trabalhadores. Nesse sentido, foi criado o Movimento Vida Além do Trabalho, com o objetivo de alterar a legislação para assegurar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal”, escreveu Carvalho no parecer.

 

O senador Paulo Paim diz que a medida gera benefícios ao setor produtivo ao reduzir a dependência de horas extras e permitir melhor distribuição do trabalho.

A aprovação do projeto de lei na CCJ do Senado aconteceu em votação “extra-pauta”, em que o assunto é deliberado mesmo não tendo sido incluído na pauta oficial do dia. A aprovação foi por votação simbólica — em que não há contagem de individual dos votos.

A votação da PEC como extra-pauta foi criticada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), que disse que queria ter pedido vista para analisar a proposta.

“A única coisa que eu posso dizer é que vamos tentar, lá no Plenário, ver se é possível fazer uma audiência pública para melhorar o projeto, porque tudo pode ser melhorado”, disse Girão, segundo a Agência Brasil.

O presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), respondeu que o assunto já foi debatido em audiência pública.

“Eu lamento vossa excelência não ter participado de três audiências públicas que nós fizemos e vossa excelência não compareceu em nenhuma delas”, disse Alencar.

 

Governo Lula já se manifestou a favor de mudar jornada de trabalho no Brasil — Foto: Getty Images via BBC

Governo Lula já se manifestou a favor de mudar jornada de trabalho no Brasil — Foto: Getty Images via BBC

Proposta na Câmara: parada em subcomissão

 

Na Câmara dos Deputados, o texto que tramita é a PEC 8/2025 de autoria da deputada Erika Hilton (Psol-SP).

Foi esse texto que ganhou grande mobilização nas redes sociais no ano passado e provocou a discussão sobre a escala 6×1 no Congresso.

No entanto, o texto está parado em uma subcomissão da Câmara criada especialmente para debater a proposta. A PEC foi debatida em quatro audiências públicas.

Na semana passada, houve um pedido de vista dos deputados Vicentinho (PT-SP) e Leonardo Monteiro (PT-MG). Não há acordo para votação e não foi marcada uma reunião para se debater a proposta.

O deputado Luiz Gastão (PSD-CE) — que é relator Subcomissão Especial da Escala de Trabalho 6×1 — apresentou na semana passada um relatório com mudanças.

Sua proposta surpreende por não propor o fim da escala 6×1. Seu parecer propõe:

  • redução da jornada de trabalho máxima das atuais 44 horas semanais para 40, mantidos os salários. O texto original de Hilton pedia uma jornada máxima de 36 horas semanais, com quatro dias de trabalho e três de descanso — encerrando a escala 6×1.
  • Restrições para o trabalho aos sábados e domingos, com pagamento em dobro do período que exceder o limite de seis horas nesses dias.
  • Redução dos impostos sobre a folha de pagamento para empresas em que os custos com salários representem mais de 30% do faturamento.
  • Transição gradual de três anos, com a jornada caindo a cada ano para 42 horas, 41 horas e 40 horas.

 

Gastão disse reconhecer a legitimidade das lutas pela redução da jornada, mas avaliou que as 36 horas seriam insustentáveis economicamente, gerando custos desproporcionais, especialmente para micro e pequenas empresas.

“[A PEC original] poderia acarretar sérias consequências econômicas adversas, tais como queda na produção, redução da produtividade e elevação dos índices de desemprego”, disse Luiz Gastão, segundo a Agência Brasil.

Críticas às propostas

 

Em audiência pública realizada na quarta-feira na Câmara dos Deputados, representantes de diferentes setores produtivos criticaram as propostas em discussão.

O presidente em exercício da Fecomércio São Paulo, Ivo Dall’Acqua Junior, que representou a Confederação Nacional do Comércio, disse que que regras rígidas podem afetar diferentes atividades econômicas de forma desigual.

“Empregar custa muito. Nosso custo de trabalho é elevado, e isso também precisa entrar no debate”, disse Dall’Acqua Junior, segundo a Agência Câmara.

 

Ele afirmou na audiência que o Brasil não registra ganho consistente de produtividade desde os anos 1980.

Já o especialista em Políticas e Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Pablo Rolim Carneiro, falou que a mudança teria um peso excessivo para pequenas empresas.

“Noventa e nove por cento das empresas brasileiras são micro, pequenas e médias. Elas respondem por cerca de 52% dos empregos formais e têm mais dificuldade para fazer adaptações internas.”

Movimento Vida Além do Trabalho

 

O fim da escala 6×1 é a principal meta de um movimento chamado “Pela Vida Além do Trabalho” (VAT), fundado por Rick Azevedo, um ex-balconista de farmácia que se elegeu vereador pelo PSOL no Rio de Janeiro na eleição passada.

Azevedo trabalhava na farmácia em 2023 quando gravou um vídeo que viralizou no TikTok.

O vídeo foi gravado pouco depois de sua chefe ligar para ele em sua folga e pedir que ele entrasse mais cedo no trabalho no dia seguinte.

“Quando é que nós da classe trabalhadora iremos fazer uma revolução nesse país contra essa escala 6×1? Gente, é uma escravidão moderna. Moderna não: ultrapassada”, diz Azevedo no vídeo.

“Eu que não tenho filho, que não tenho nada, que sou sozinho, não dá para fazer as coisas. Imagina quem tem filho, quem tem marido, quem tem casa para cuidar”.

“A pessoa tem que se doar para a empresa seis dias na semana e só um dia para folgar. E isso por salário mínimo. Gente, não dá.”

O vídeo explodiu em visualizações e Rick passou a fazer campanha pelas redes sociais pelo fim da escala 6×1.

Foi criado então o movimento “Pela Vida Além do Trabalho”, com um abaixo-assinado na internet apoiado por mais de 2 milhões de pessoas.

“A gente tem uma ilusão que a CLT protege. Mas a CLT está defasada desde a última reforma trabalhista. Tem trabalhadores sendo explorados”, disse Azevedo à BBC News Brasil no ano passado.

O influenciador Thiago Schoba, mais conhecido como Thiago Schutz, foi preso em flagrante na noite de ontem (28), em Salto, no interior de São Paulo, por violência doméstica e lesão corporal contra a namorada, Lais Angeli Gamarra, de 30 anos.

Segundo o boletim de ocorrência, a jovem foi agredida com “chutes e tapas”, ligou para a polícia e conseguiu fugir de Schutz. Ela foi encontrada pela PM na rua, com marcas de agressões. Minutos depois, o influenciador foi detido.

Em laudo pericial, o Instituto Médico-Legal, que avaliou a vítima depois da agressão, diz que Lais sofreu, pelo menos, onze lesões corporais que violaram sua integridade física, na face e nos membros superiores e inferiores.

Conhecido como “Calvo do Campari”, Schoba passou por audiência de custódia e foi solto. Ele está proibido de se aproximar da vítima e de entrar em contato com ela, mesmo que por redes sociais. As medidas protetivas são amparadas na Lei Maria da Penha.

Além disso, ele não pode, a partir de agora, frequentar bares e casas noturnas, sob risco de ser detido novamente.

A advogada de Lais, Nayara Thibes, afirmou que pediu novamente a prisão de Schoba. De acordo com ela, a mulher está abalada e sem conseguir dormir desde ontem.

— Eles eram namorados há três meses. Tudo começou porque ele pediu para fazer sexo oral nela, e ela se negou. Ela foi enforcada, fugiu para a rua e conseguiu pedir socorro para uma viatura da PM — disse a advogada.

O GLOBO não conseguiu contato com a defesa de Schoba. O espaço permanece aberto para manifestação.

Outros casos

Schoba, que se apresenta como “coach de masculinidade”, já havia sido acusado de ameaçar outras mulheres. Ele enviou uma mensagem para a atriz Livia La Gatto e para a intérprete de samba Bruna Volpi exigindo que ambas tirassem os vídeos em que falavam dele nas redes sociais. Caso contrário, segundo ele, seria “processo ou bala”.

Em 2023, virou réu e respondeu, em liberdade, pelos crimes de ameaça e violência psicológica contra mulher, após episódios envolvendo ambas. Em seguida, por meio de vídeo nas redes sociais, Schoba disse que falava muito palavrão e que sua mensagem foi mal interpretada. Que “bala” não foi usada no sentido literal, e sim, no sentido de resolver a questão.

Em novembro de 2023, a Justiça de São Paulo suspendeu o processo contra Schoba. O Ministério Público reconheceu que a atriz foi ameaçada, mas sugeriu a suspensão em julgamento realizado.

Schoba ficou conhecido nas redes sociais após o reality show da Netflix “O Crush Perfeito” e, principalmente, depois de viralizar em vídeos de podcast – os chamados cortes – destilando conteúdo misógino e objetificando mulheres, sempre no mesmo cenário: com fone de ouvido e microfone, olhando para um apresentador, com postura de intelectual.

No mais compartilhado deles, aparece ostentando superioridade sobre uma mulher por supostamente não ter aceitado beber cerveja, a convite dela, e ter continuado tomando o seu Campari. Ganhou o apelido de “Calvo do Campari”, rapidamente rechaçado pela marca de destilados, que imediatamente divulgou uma nota dizendo não compactuar com o conteúdo produzido pelo influencer.

Escreveu livros, publicados por sua própria editora, criou o chamado “Manual Red Pill”, e oferece “mentoria” onde promete a outros homens avanços na busca por “autoconhecimento, propósito, dinheiro e mulheres”. “Problemas de Relacionamento ou Masculinidade? me chama no Whatsapp”, anuncia.

O transporte coletivo de Campina Grande funcionará, nesta quinta-feira (20), feriado da Consciência Negra, funcionará com frota de ônibus utilizada aos domingos. A informação foi divulgada pela STTP na noite desta quarta-feira (19).

Conforme observado, a frota de ônibus iniciará a operação às 6h e funcionará até às 20h, saindo do Terminal de Integração.

Os ônibus das linhas 245 e 092 continuarão em operação mesmo após às 20h. O funcionamento dessas rotas será até meia hora após o fechamento das lojas do Partage Shopping.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, nesta terça-feira (19), o edital do Processo Seletivo Simplificado, com 9.580 vagas, para contratação temporária de candidatos que irão atuar em pesquisas econômicas e sociodemográficas. Os detalhes foram divulgados no Diário Oficial da União.

As vagas, de nível médio, são são distribuídas entre os cargos de Agente de Pesquisas e Mapeamento (APM) e Supervisor de Coleta e Qualidade.

As inscrições estarão abertas a partir das 16h, desta quarta-feira (19), através do site da banca organizadora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa de inscrição, no valor de R$ 38,50.

A duração dos contratos é de um ano, podendo ser prorrogados até no máximo três anos. A remuneração ainda será divulgada, observando os limites previstos em lei.

Confira detalhes das funções

Agente de Pesquisas e Mapeamento (8.480 vagas)

A remuneração é de R$ 2.676,24, com os seguintes benefícios: Auxílio Alimentação no valor de R$ 1.175,00; Auxílio Transporte; Auxílio Pré-escolar; férias proporcionais; e 13º salário proporcional.

Os selecionados irão atuar na coleta de dados estatísticos em domicílios e estabelecimentos, apoio a levantamentos geográficos e cartográficos, registro e transmissão de informações em sistemas eletrônicos, elaboração de relatórios e o uso responsável dos equipamentos fornecidos.

Supervisor de Coleta e Qualidade (1.110 vagas)

A remuneração é de R$ 3.379, com os seguintes benefícios: Auxílio Alimentação no valor de R$ 1.175,00; Auxílio Transporte; Auxílio Pré-escolar; férias proporcionais; e 13º salário proporcional.

Os candidatos aprovados irão atuar no planejamento e a gestão das atividades de coleta, supervisão das equipes e da qualidade dos dados, avaliação técnica dos questionários, elaboração de relatórios, apoio ao planejamento e à melhoria dos processos, além da execução de rotinas administrativas e operacionais necessárias ao funcionamento das unidades de coleta.

Sobre as provas

As provas objetivas do Processo Seletivo Simplificado estão previstas para o dia 22 de fevereiro de 2026, de forma presencial, em todos os municípios em que houver oferta de vagas.

Para a função de Agente de Pesquisas e Mapeamento (APM), as provas serão aplicadas no horário da manhã. Já para a função de Supervisor de Coleta e Qualidade, o certame ocorre no período da tarde, das 14h às 17h.

As seis dezenas do concurso 2.935 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 34 milhões.

Por se tratar de um concurso com final cinco, ele recebe um adicional das arrecadações dos cinco concursos anteriores, conforme regra da modalidade.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 6.

Na manhã deste domingo, 12, uma mulher grávida foi esfaqueada  pelo próprio companheiro. O caso ocorreu no bairro Valentina Figueiredo. O agressor, identificado como Luiz kenide Batista dos Santos, 25 anos, foi preso e levado para a Central de Polícia.

Segundo informações passadas pelo Tenente Pereira, do 5° Batalhão de Polícia Militar, a vítima foi socorrida, está viva e foi encaminhada para o Hospital Trauminha, em Mangabeira.

Os dois envolvidos no caso tinham 2 meses de convivência. A vítima é empregada doméstica.

Segundo o acusado por motivo de ciúmes a mulher se apoderou de uma faca e desferiu dois golpes de faca contra o acusado. O acusado está com dois ferimentos de faca superficiais. A mulher sofreu uma perfuração na parte do abdômen. A vítima e o acusado ingeriram bebidas alcoólica.

Um indígena Warao de 60 anos morreu nessa semana em um abrigo em João Pessoa e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS-JP) investiga a relação do óbito com a catapora, já que outros quatro indígenas do mesmo abrigo estão com a doença. A SMS-JP disse que eles estão sendo acompanhados pelas equipes de assistência.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (SMS-JP), “quatro casos de varicela simples estão sendo monitorados entre indígenas Warao acolhidos no abrigo Centro, sendo duas crianças e dois adultos jovens. Todos se encontram em fase final de recuperação e sem complicações.”

A SMS-JP disse que “desde os primeiros sintomas, os pacientes vêm sendo acompanhados pelas equipes do Departamento Municipal de Saúde para Imigrantes e Refugiados, Indígenas e da unidade de referência do território.”

Sobre a morte do indígena de 60 anos, a Secretaria informou “que o paciente não mantinha adesão regular ao acompanhamento de saúde. Durante as visitas das equipes, ele frequentemente não se encontrava no abrigo ou se retirava do local, não apresentando sintomas aparentes nas últimas abordagens.”

A Secretaria destacou que “a varicela é uma doença prevenível por vacinação. Atualmente, já foram aplicadas 2.800 doses de vacinas entre os indígenas Warao, o que representa um aumento de 75% na cobertura vacinal. O objetivo é atualizar 100% das cadernetas desse público.”

“O trabalho das equipes segue de forma contínua e integrada, com ações de prevenção, monitoramento e educação em saúde nos abrigos. A SMS reforça ainda a importância da colaboração da comunidade Warao para que as ações de cuidado e prevenção tenham ainda mais eficácia”, acrescentou.

 

Parte de uma carreta que transporta cana-de-açúcar, conhecida popularmente como ‘Julieta’, se soltou de um caminhão em um trecho da BR-101, na Paraíba e assustou populares. O fato ocorreu no início da tarde desta sexta-feira (10) em Mamanguape, no Litoral Norte do estado.

Em vídeos encaminhados , é possível observar que o fato ocorreu no trecho final do viaduto de Mamanguape, no sentido João Pessoa-Natal. Devido ao ocorrido, uma das faixas está interditada.

O ClickPB tenta obter mais detalhes sobre o caso com a Policia Rodoviária Federal (PRF). Até o momento, apesar do susto, não há registro de feridos.

O Governo Federal está cobrando 1.820 paraibanos para devolverem valores do Auxílio Emergencial pago indevidamente na pandemia de Covid-19, entre os anos de 2020 e 2021.

Como observado, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o valor total que deverá ser devolvido na Paraíba ultrapassa os R$ 4,6 milhões: R$ 4.668.997,50.

Estão fora do processo de cobrança as pessoas em situação de maior vulnerabilidade:

A devolução dos valores se dá nos casos em que foram identificadas inconsistências como:

Como saber se preciso devolver?

De acordo com o Governo Federal, as notificações estão sendo enviadas por SMS, WhatsApp, e-mail e pelo aplicativo Notifica desde março, com foco nas pessoas com maior capacidade de pagamento e valores mais altos a devolver.

O que vai acontecer se eu não devolver os valores?

Segundo o Ministério, o não pagamento dentro do prazo pode resultar em inscrição na Dívida Ativa da União e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados (Cadin), além da negativação em órgãos de proteção ao crédito.

Formas de pagamento

Segundo o Ministério, o pagamento é realizado exclusivamente pelo sistema Vejae, na plataforma PagTesouro, por meio de:

Não há cobrança de juros ou multa.

Prazo para devolver valores

O prazo para devolver os valores é de até 60 dias a partir da notificação para pagamento ou início do parcelamento. Para apresentação de defesa, o prazo é de até 30 dias. Caso a defesa seja indeferida, o prazo é de 45 dias para pagamento ou interposição de recurso.

Atenção em golpes e como consultar necessidade de devolução

O Ministério destacou ainda que não envia links nem boletos de cobrança por e-mail, SMS ou WhatsApp. A consulta deve ser feita exclusivamente pelo site oficial do Vejae.

No portal, estão disponíveis o Guia do Vejae, a FAQ e outras orientações para auxiliar o cidadão na regularização e esclarecimento de dúvidas.

O ministério orienta que, em caso de dúvidas, o cidadão deve procurar a Ouvidoria pelo Disque Social 121 ou buscar informações nos canais oficiais.