A atriz e diretora de teatro Letícia Rodrigues foi condenada pela Justiça da Paraíba por cometer o crime de injúria racial contra três colegas de trabalho. A decisão divulgada nesta quinta-feira (10) é da 2ª Vara Criminal de João Pessoa e imputou que as ofensas tinham caráter discriminatório e ofensivo, com base na raça, cor e etnia das vítimas.

Segundo a sentença proferida pelo juiz Marcial Henrique Ferraz da Cruz, Letícia utilizava expressões como “olha o carvão”, “preto nasceu para ser minha mucama” e “sou rica porque sou branca, quem mandou nascer preto” em referência a três funcionários do Teatro Ednaldo do Egypto, em João Pessoa. À época das denúncias, Letícia era diretora do teatro, mas deixou as funções.

Conforme os autos, os casos de injúria aconteceram em âmbito de trabalho no teatro, espaço compartilhado pela acusada e também pelas vítimas. O processo diz que os casos relatados em ensaios para peças, no cotidiano do trabalho e outras atribuições relativas com as funções no teatro.

As vítimas relataram em juízo os casos de injúria e testemunhas foram ouvidas. A reportagem também entrou em contato com as vítimas, mas não obteve retorno até a última atualização da matéria.

Letícia foi condenada a seis anos de reclusão e ao pagamento de multa, mas as penalidades foram substituídas por restritivas de direitos, já que ela não possui antecedentes criminais. O regime inicial de cumprimento da pena será o aberto. Um juíz de execuções penais vai decidir quais medidas restritivas ela vai cumprir.

A reportagem também conversou com o advogado de Letícia, Luiz Augusto, que informou que a defesa entende que não foram apresentadas provas consistentes contra a acusada e que ela “sempre tratou muito bem as pessoas”, “colocando inclusive como protagonistas pessoas negras” em peças e atrações.

O advogado disse também que “existia intimidade” entre Letícia e as vítimas, que inclusive as pessoas que acusam a atriz de injúria racial desferiam palavras de cunho homofóbico contra ela, por ser da comunidade LGBT. A defesa afirmou ainda que pela intimidade entre as partes, “eventualmente poderia ter tido uma brincadeira dessas, mas sem maldade”, se referindo as alegações sobre racismo.

Testemunhas ouvidas

 

Nos autos, uma das testemunhas ouvidas relatou que presenciou um dos casos em 17 de março de 2023. A testemunha relatou que Letícia teria se aborrecido com uma pergunta de uma terceira pessoa, quando teria respondido “vamos trabalhar que é melhor, você deve raspar minhas partes íntimas porque preto para mim só serve para ser meu mucamo”.

Também no decorrer do processo, outra testemunha afirmou que durante os ensaios para apresentação de uma peça, Letícia afirmou para um funcionário que ele “poderia fazer o macaco porque ele já tinha cara”.

Outras testemunhas ouvidas no processo afirmaram ainda que não presenciaram os casos descritos e que a acusada nunca havia demonstrado atitudes racistas.

A decisão ainda determina o pagamento das custas processuais e prevê medidas como a expedição de guias de execução penal e comunicação à Justiça Eleitoral.

Um homem de 49 anos foi preso na tarde desta terça-feira (8), em Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, suspeito de participação no assassinato do prefeito de João Dias, no Rio Grande do Norte, conhecido como Marcelo Oliveira. Ele e o pai foram mortos durante a campanha de reeleição, em um crime com motivação política e envolvimento de facção criminosa.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o suspeito, que estava foragido da Justiça, foi detido após ser flagrado dirigindo de maneira imprudente na BR-230 e apresentar um documento de identidade falso.

A abordagem aconteceu por volta das 16h, durante uma fiscalização da PRF. Os agentes perceberam manobras perigosas feitas por um veículo e iniciaram uma perseguição.

Após a ordem de parada, o carro estacionou alguns metros adiante. Durante a abordagem, os policiais notaram o nervosismo do motorista e constataram que o documento apresentado era falsificado. Os agentes consultaram os sistemas de segurança e descobriram a verdadeira identidade do condutor, confirmando que havia contra ele um mandado de prisão por homicídio.

Durante a abordagem, o homem admitiu saber do mandado de prisão e confessou envolvimento no assassinato de Marcelo Oliveira e de seu pai, ocorrido em agosto de 2024. Ele também afirmou ser integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e que já havia cumprido mais de 20 anos de pena em presídios nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará.

Nos dias do “Descontão”, o Manaíra Shopping funcionará em horário estendido, das 10h à meia-noite, oferecendo descontos de no mínimo 20% nas lojas. Nesta segunda-feira (7), as lojas do Manaíra Shopping estarão fechadas para a preparação da campanha “Descontão Total”, que acontecerá nesta terça (8) e quarta (9). A campanha é considerada a maior ação promocional do shopping.

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O “Descontão Total” é a oportunidade ideal para renovar o guarda-roupa, antecipar compras ou garantir aquele produto tão desejado por um preço especial.

O que abre nesta segunda

Mesmo com as lojas fechadas nesta segunda-feira, algumas operações do Manaíra Shopping seguirão funcionando normalmente: