A Paraíba vai participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em Belém, no Pará, como confirmou o governador João Azevêdo nesta segunda-feira (3).

Conforme observado, a confirmação foi feita em entrevista concedida ao programa Conversa com o Governador, transmitido pela Rádio Tabajara FM. No evento, uma das ações do Estado será defender a caatinga, presente em grande parte do interior.

De acordo com João Azevêdo, a Paraíba levará ao evento programas selecionados, como o Projeto Cooperar, uma parceria com o Banco Mundial, focado em promover o desenvolvimento rural sustentável no Estado.

“Vamos levar para a COP 30 a nossa experiência, programas exitosos. O Consórcio Nordeste está trabalhando nessa direção, no dia 13 terá uma apresentação de projetos de referência e a Paraíba estará presente com alguns projetos, inclusive dentro do Cooperar, um dos projetos que foram selecionados e estaremos lá apresentando”, confirmou João Azevêdo.

joão azevêdo

A COP 30 irá reunir diversos países na Região Norte do Brasil, para discussão do combate à crise climática. O evento ocorre entre os dias 10 e 21 deste mês.

Segundo o Instituto, nas 85 cidades do Sertão do Estado devem registrar umidade relativa do ar variando entre 30% e 20%, com baixo risco de incêndios florestais e à saúde.

Porém, o Inmet ainda orienta a população para o consumo de bastante água, bem como evitar desgaste físico nas horas mais secas e exposição ao sol nas horas mais quentes da manhã.

Para mais informações, o Instituto sugere entrar em contato com a Defesa Civil, através do telefone 199 e Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193.

Confira abaixo a lista das cidades inclusas no alerta amarelo:

  1. Água Branca
  2. Aguiar
  3. Aparecida
  4. Belém do Brejo do Cruz
  5. Bernardino Batista
  6. Boa Ventura
  7. Bom Jesus
  8. Bom Sucesso
  9. Bonito de Santa Fé
  10. Brejo do Cruz
  11. Brejo dos Santos
  12. Cachoeira dos Índios
  13. Cacimba de Areia
  14. Cacimbas
  15. Cajazeiras
  16. Cajazeirinhas
  17. Carrapateira
  18. Catingueira
  19. Catolé do Rocha
  20. Conceição
  21. Condado
  22. Coremas
  23. Curral Velho
  24. Desterro
  25. Diamante
  26. Emas
  27. Ibiara
  28. Igaracy
  29. Imaculada
  30. Itaporanga
  31. Jericó
  32. Joca Claudino
  33. Juru
  34. Lagoa
  35. Lastro
  36. Mãe d’Água
  37. Malta
  38. Manaíra
  39. Marizópolis
  40. Mato Grosso
  41. Maturéia
  42. Monte Horebe
  43. Nazarezinho
  44. Nova Olinda
  45. Olho d’Água
  46. Passagem
  47. Patos
  48. Paulista
  49. Pedra Branca
  50. Piancó
  51. Poço Dantas
  52. Poço de José de Moura
  53. Pombal
  54. Princesa Isabel
  55. Quixaba
  56. Riacho dos Cavalos
  57. Santa Cruz
  58. Santa Helena
  59. Santa Inês
  60. Santa Luzia
  61. Santana de Mangueira
  62. Santana dos Garrotes
  63. Santa Teresinha
  64. São Bentinho
  65. São Bento
  66. São Domingos
  67. São Francisco
  68. São João do Rio do Peixe
  69. São José da Lagoa Tapada
  70. São José de Caiana
  71. São José de Espinharas
  72. São José de Piranhas
  73. São José de Princesa
  74. São José do Bonfim
  75. São José do Brejo do Cruz
  76. São Mamede
  77. Serra Grande
  78. Sousa
  79. Tavares
  80. Teixeira
  81. Triunfo
  82. Uiraúna
  83. Várzea
  84. Vieirópolis
  85. Vista Serrana

força-tarefa responsável pelo combate ao incêndio na Serra do Cruzeiro, localizada em São José do Bonfim, realizou mais um dia de operações intensivas nas proximidades do Parque Nacional Serra do Teixeira nessa sexta-feira (19).

O incêndio, que já dura sete dias, mobilizou um efetivo conjunto do Corpo de Bombeiros e dos brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Secretaria de Segurança e da Defesa Social através da Polícia Civil e do Grupo Tático Aéreo (GTA), Polícia Militar, Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade e Ministério Público da Paraíba (MPPB). A equipe técnica informa que o incêndio está controlado e se aproxima do final.

As ações do dia contaram com a participação de 61 militares, sendo 52 bombeiros e nove integrantes do Grupamento Tático Aéreo (GTA), que atuaram de forma coordenada no combate às chamas.

Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, Saulo Laurentino, a operação transcorreu conforme o planejado.

“Dentro das perspectivas que tínhamos estabelecido, nossas tropas permaneceram posicionadas em pontos estratégicos, combatendo os pequenos focos, enquanto o Grupamento Tático Aéreo realizou a extinção por aeronave próximo às nossas equipes terrestres, controlando os focos em locais de difícil acesso para que pudéssemos finalizar o trabalho por terra”, explicou.

Laurentino informou ainda que foi realizada uma varredura ao final do dia, constatando-se que alguns troncos de maior porte, que ainda apresentam combustão, estão sendo monitorados continuamente por 24 horas.

“Se tudo ocorrer conforme nosso planejamento, realizaremos uma varredura final agora e outra pela manhã, com serviço de rescaldo nas áreas onde permanecem troncos mais frondosos em combustão. Com o monitoramento de 24 horas, acreditamos que, caso tudo transcorra de acordo com nossa estratégia, poderemos considerar a ocorrência encerrada no sábado no final da tarde”, projetou o comandante.

Investigação sobre incêndio na Serra do Cruzeiro 

O delegado Claudionor Lúcio, da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes de Patos, informou que as investigações prosseguem com resultados significativos.

“As investigações continuam avançando. Hoje conseguimos ouvir seis pessoas e já identificamos o local de origem das chamas. A perícia técnica do incêndio será requisitada e, com o controle definitivo do fogo, os peritos deverão se deslocar para a área”, declarou Claudionor.

Reunião

Na tarde dessa sexta-feira (19), foi realizada uma reunião em João Pessoa, entre a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e Ministério Público da Paraíba (MPPB), para articular medidas complementares de apoio às operações de combate ao incêndio, apresentar dados do trabalho realizado e enfatizar a necessidade de um trabalho posterior ao combate às chamas e à responsabilização dos culpados, de prevenção pela educação.

A secretária de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Rafaela Camaraense, destacou a importância do trabalho realizado pela força-tarefa e reforça a importância do trabalho após o término do episódio.

“É muito importante as entidades estarem envolvidas e trabalharem em conjunto. Avaliamos como necessária a realização de campanhas de educação ambiental, a fim de sensibilizar a população para a importância não apenas do parque mas daquela região, visto que estamos entrando em um período que o clima esquenta e os números de ocorrências de incêndios naquela região aumenta bastante”, afirmou a secretária.

A promotora Claudia Cabral e coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente afirmou que nos próximos dias apresentará ao procurador-geral um projeto de proteção à Caatinga. “Nos próximos dias estaremos apresentando ao procurador-geral um projeto estratégico de proteção à caatinga, um projeto que visa justamente trabalhar o princípio da prevenção. Estamos numa fase de coleta de dados para direcionar a atuação do Ministério Público na proteção desse importante bioma, que é 100 por cento nosso”, afirmou a promotora.

O procurador-geral de Justiça do MPPB, Leonardo Quintans, que também participou da reunião, reafirmou o compromisso do Ministério Público em atuar de forma integrada com os órgãos ambientais, policiais e de segurança.

“Não mediremos esforços para apoiar as investigações e responsabilizar criminalmente os culpados. O recado é claro: não haverá impunidade diante de ataques tão graves contra o patrimônio natural da Paraíba. Além de investigar e punir, também trabalhamos para planejar ações permanentes de proteção da Caatinga e prevenção de novos desastres”, disse o procurador.

Para reduzir os problemas pelo descarte irregular de móveis, a Prefeitura de João Pessoa disponibiliza o serviço gratuito Cata-Treco, oferecido pela Emlur.

O recolhimento inclui móveis, eletrodomésticos e materiais recicláveis de médio porte diretamente nas residências.

O descarte de móveis em ruas ou terrenos dificulta o escoamento da água da chuva e pode gerar acúmulo de resíduos, afetando a limpeza urbana e o meio ambiente.

Além disso, segundo o superintendente da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), Ricardo Veloso, esse tipo de atitude pode ter sérios impactos relacioandos à saúde.

“Os materiais podem acumular água ou servir de abrigo para roedores, insetos e outros vetores de doenças. Isso pode aumentar riscos de dengue ou leptospirose, por exemplo”, explica.

Como solicitar o Cata-Treco

Segundo a Emlur, o Cata-Treco atende cerca de 20 solicitações por dia, principalmente de descarte de móveis grandes, como armários e mesas, e eletrodomésticos da linha branca, como geladeiras e máquinas de lavar. O serviço segue normas que determinam a destinação ambientalmente correta de eletrônicos e outros materiais.

A população pode agendar a coleta pelos seguintes canais:

Pontos de descarte e regulamentação

Além do serviço domiciliar, a Emlur disponibiliza dois pontos de descarte:

Conforme o Decreto nº 10.240/2020, que regulamenta a Lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), é obrigação dos fabricantes e revendedores de produtos eletrônicos receber os materiais sem serventia e dar destinação ambientalmente adequada.

Um vídeo gravado por alunos de uma escola pública em Castanhal, na região metropolitana de Belém, ganhou repercussão nas redes sociais ao expor a situação de abandono.

Nas imagens, os estudantes da Escola Estadual Cônego Leitão mostram problemas de infraestrutura que comprometem o funcionamento e a rotina escolar.

O vídeo mostra o forro cedendo prestes a desabar. Janelas improvisadas, algumas cobertas com papelão e outras fechadas com ripas de madeira.

Na unidade de ensino, salas de aula são usadas como depósitos, lotadas de cadeiras empilhadas e quebradas. Chuveiros sem água, cadeiras sem assento, portas se desfazendo, além de infiltrações espalhadas pelas paredes, são situações que fazem parte do cotidiano, segundo os alunos.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) disse que a escola está dentro do cronograma de obras para reforma e ampliação. Até esta quarta-feira (10), a reforma na escola ainda não tinha sido iniciada.

Para o professor de Geografia Jânio Souza, que atua na rede pública há oito anos, a falta de estrutura traz prejuízos diretos ao aprendizado dos alunos, inclusive em relação à sensação térmica em regiões com muito calor, como é o caso do Pará.

“Já trabalhei em escola que tinha em sala de aula apenas um ventilador. E por isso, ficava bastante calor, os alunos não se concentravam, eles queriam ficar toda hora tomando água, eles queriam ficar toda hora fora da sala porque estava muito quente”, afirmou.

 

O professor disse, também, que “há uma ebulição global, onde cidades brasileiras com sensação térmica de 50°, 55°, de muito calor”.

“Agora imagina temperaturas altas dentro de uma sala de aula? Por isso, é essencial que as salas sejam ventiladas, tenham ar condicionado, para que o aluno possa estar acomodado, estar tranquilo fisicamente para poder sua mente também estar tranquila”, avaliou.

 

Segundo o educador, a precariedade também impacta na frequência e na motivação dos estudantes.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou, nesta quinta-feira (21), para risco de vendaval em mais de 100 cidades da Paraíba.

Conforme observado, o aviso, de cor amarela e classificado como perigo potencial, teve início às 13h e é válido até às 18h, para 130 municípios.

De acordo com o alerta, podem ocorrer ventos entre 40 e 60 quilômetros por hora, com baixo risco de queda de galhos de árvores e descargas elétricas.

O Inmet orienta a população para não se abrigar em baixo de árvores e não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

Em caso de emergências, o Instituto orienta a entrar em contato com a Defesa Civil (199) e Corpo de Bombeiros (193).

Veja abaixo as cidades inclusas no alerta amarelo:

Pontos críticos do projeto de lei que fragiliza regras para o licenciamento ambiental foram vetados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ambientalistas chegaram a classificar a decisão como uma vitória, mas também há insatisfações com pontos que permanecem na lei.

Entenda o essencial em 5 tópicos:

  1. Nova lei aprovada no Congresso foi acusada de fragilizar o licenciamento ambiental e permitir obras com alto risco de impacto;
  2. Antes de passar a valer na prática, ela precisava ser sancionada pelo presidente Lula, que também poderia fazer modificações ou vetar todo o texto;
  3. Ambientalistas e setores do próprio governo foram contra o PL e defendiam até mesmo o veto integral; outros setores, como a bancada ruralista, afirmavam que as novas regras iriam desburocratizar processos;
  4. Após movimentação de diversos ministérios e consultas, o presidente vetou 63 dos quase 400 dispositivos da lei, evitando a implementação da licença automáticareforçando a proteção de áreas sensíveis e garantindo a exigência de estudos de impacto ambiental para projetos prioritários;
  5. Decisão de Lula será devolvida ao Congresso, que pode derrubar os vetos presidenciais e restaurar a versão anterior; governo aposta no diálogo para manter as modificações.

Entre os pontos alterados, ainda que parcialmente, está a licença automática. Ela permitia a liberação de obras a partir da declaração do empreendedor. E também a licença especial, que permite a aceleração de obras classificadas como prioritárias pelo governo. (Abaixo, veja como ficaram 9 pontos do projeto após os vetos.)

‘Vitória’, cautela e insatisfação

 

Representantes de entidades ambientais celebraram os vetos como uma “vitória”, apesar de os especialistas adotarem cautela por não terem acesso à íntegra dos textos (que ainda devem ser divulgados nesta sexta).

“A decisão do governo é uma vitória da mobilização social, como respeito à vontade popular”, afirmou a especialista de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil, Gabriela Nepomuceno. O SOS Mata Atlântica também afirmou que os vetos são “uma vitória” da sociedade.

 

Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, disse que ainda é preciso “analisar” o que os vetos de Lula trazem “para saber o quanto os retrocessos propostos ao licenciamento foram de fato corrigidos”.

Juliano Bueno de Araújo, conselheiro do Conama e diretor do Instituto Internacional Arayara, manifestou “profunda insatisfação com os poucos vetos feitos pelo presidente“. Para o especialista, um dos pontos de crítica é a aprovação parcial da Licença Ambiental Especial (LAE), desenhada para viabilizar megaempreendimentos como exploração de petróleo, urânio, mineração de grande porte e termelétricas, atendendo a interesses políticos e econômicos — inclusive do próprio governo.

Os vetos em 9 pontos

 

Entenda abaixo as principais mudanças feitas, conforme o governo:

1 – Licença por Adesão e Compromisso (LAC)

 

  • MUDANÇA NO PL: Foi vetada a ampliação do uso da Licença por Adesão e Compromisso (LAC) para atividades de médio potencial poluidor.
  • JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, “evita que empreendimentos de risco relevante, como barragens de rejeitos, realizem licenciamento simplificado sem análise técnica adequada”. O novo texto vai acrescentar limites ao “procedimento autodeclaratório”.

 

2 – Entes federativos

  • MUDANÇA NO PL: Vetados dispositivos que transferiam de forma ampla a cada ente federado, sem padronização, a responsabilidade por estabelecer critérios e procedimentos de licenciamento – como porte, potencial poluidor, tipologias sujeitas a licenciamento, modalidades específicas de licenças e atividades passíveis de LAC.
  • JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, “a medida evita uma descentralização que poderia estimular uma competição antiambiental entre os entes federativos, em que a flexibilização de regras ambientais se tornaria moeda de troca para atração de investimentos com potencial de causar danos. O alinhamento nacional assegura previsibilidade para empreendedores, reduz disputas judiciais e mantém um padrão mínimo de proteção ambiental, garantindo segurança jurídica aos empreendimentos.”

 

3 – Preservação da Mata Atlântica

 

  • MUDANÇA NO PL: Veto para impedir a retirada do regime de proteção especial previsto na Lei da Mata Atlântica em relação à supressão de floresta nativa.
  • JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, “a Mata Atlântica é um bioma reconhecido como patrimônio nacional pela Constituição Federal e já se encontra em situação crítica, com apenas 24% de sua vegetação nativa remanescente”.

 

4 – Direitos de povos indígenas e comunidades quilombolas

 

  • MUDANÇA NO PL: Foram vetados os dispositivos que restringiam a consulta aos órgãos responsáveis pela proteção de povos indígenas e comunidades quilombolas.
  • JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, “a limitação proposta no texto do PL aprovado deixaria de fora uma série de povos e territórios em fase de reconhecimento pela Funai e pela Fundação Palmares, contrariando a Constituição Federal. O novo PL assegura a participação de ambos, prevenindo conflitos e fortalecendo a participação social nas decisões que impactam diretamente modos de vida e territórios tradicionais. Assim, mantém o que está previsto no regramento federal específico”.

5 – Cadastro Ambiental Rural (CAR)

 

  • MUDANÇA NO PL: Vetada a proposta que dispensa o licenciamento ambiental para produtores rurais com CAR ainda pendente de análise pelos órgãos ambientais estaduais.
  • JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, “a medida protege o meio ambiente, uma vez que somente serão dispensados do licenciamento os proprietários rurais que tiveram o CAR analisado”.

 

6 – Condicionantes ambientais e medidas compensatórias

 

  • MUDANÇA NO PL: Vetado dispositivo que limitava a aplicação de condicionantes ambientais e medidas compensatórias apenas aos impactos diretos, excluindo os impactos indiretos ou os efeitos sobre serviços públicos agravados pela implantação do empreendimento.
  • JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, “a medida assegura que, sempre que houver nexo de causalidade entre o empreendimento e os impactos ambientais – diretos ou indiretos -. possam ser exigidas medidas adequadas de mitigação, compensação ou controle, preservando a efetividade do licenciamento ambiental. No PL do Executivo a ser enviado, fica garantida a adoção de medidas para reforçar temporariamente serviços públicos que venham a ser pressionados ou sobrecarregados de forma excepcional em razão da implementação do empreendimento.”

 

7 – Proteção às Unidades de Conservação

 

  • MUDANÇA NO PL: Vetado artigo que retirava o caráter vinculante de manifestação de órgãos gestores de Unidades de Conservação no licenciamento de empreendimentos que afetem diretamente a unidade ou sua zona de amortecimento.
  • JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, “a medida reforça a importância da avaliação técnica especializada na proteção de áreas ambientalmente sensíveis, assegurando que os impactos sobre Unidades de Conservação sejam devidamente analisados e considerados nas decisões de licenciamento pelos órgãos gestores responsáveis por essas áreas”.

O custo e a falta de vagas de hospedagem em Belém podem fazer que os países mais pobres e também mais afetados pela mudança do clima fiquem de fora da COP30, que acontece em Belém em novembro. A análise da organização e de especialistas converge: é preciso agir ainda nos 100 dias que faltam para o evento para evitar que ausência de nações ou mesmo que delegações reduzidas afetem a legitimidade do que for decidido na conferência.

“Temos que encontrar uma maneira de que eles possam estar em Belém. Com a ausência dos países pobres, ficaria uma COP sem legitimidade”, afirma André Corrêa do Lago, presidente da COP30.

Os países sob risco de não participar têm um orçamento limitado de US$ 143 por dia, considerando alimentação e hospedagem. Vale dizer que esse valor é padrão em todas as COPs, historicamente.

Mas a realidade em Belém é de preços “extorsivos”, como descreveu o próprio André Corrêa do Lago. Eles chegam a até dez vezes o praticado na cidade, com diárias a US$ 700. O governo do Pará, comandado por Helder Barbalho (MDB), diz que que vem adotando uma série de soluções para ampliar a oferta de hospedagem e que não pode intervir na questão dos preços (veja íntegra do posicionamento abaixo).

Faz meses o preço das hospedagens têm sido uma questão para o governo, que já buscou acordo com a rede hoteleira no estado, sem sucesso. Nesta semana, a questão se tornou oficial com o escritório climático da Organização das Nações Unidas (ONU) realizando uma reunião de emergência para debater os altos preços das acomodações.

A crise se agravou quando 25 países entregaram uma carta na qual questionam a situação. Entre os signatários está o bloco dos Países Menos Desenvolvidos (LDC, em inglês), que inclui 44 países em desenvolvimento como Tuvalu, Liberia, Angola, Gâmbia, entre outros.

Uma das questões que foram levantadas é de que países em desenvolvimento e pobres fiquem de fora das discussões, sendo eles justamente os mais afetados pela crise do clima.

Sem países, COP pode ser colocada em xeque

O presidente da COP30 admitiu que os altos preços podem inviabilizar a vinda dessas nações, mas disse que o país deve agir, sob pena de isso fira a legitimidade do evento. Isso porque a questão pode ser interpretada como uma medida que inviabilizou os países de participarem das discussões.

Uma das soluções propostas foi a oferta limitada de quartos por preço mais acessível, mas isso impediria que os grupos viessem completos, com todos os negociadores. Mas isso também é um risco.

Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, resume a preocupação de ambientalistas e observadores que acompanham as últimas COPs. Ele explica que isso poderia colocar em xeque os acordos feitos na COP.

“No caso de países que tiverem a delegação diminuída e por isso não puderem participar dos debates, eles podem questionar as resoluções que eles gostariam e não puderam debater. Esse é o ponto mais grave, porque você pode colocar sob questionamento as resoluções de toda a conferência. Eles podem alegar que o país inviabilizou a participação deles”, avalia Astrini.

Plataforma e soluções

 

O governo havia prometido como resposta uma plataforma com hospedagens até US$220 por diária, que teria esse grupo como prioritário — apesar do valor estar acima das diárias que os grupos têm.

Segundo Lago, os quartos disponíveis foram os de menor valor encontrado. No entanto, na reunião, os países trouxeram demandas que pedem estadias que se limitem a US$ 70 a diária, porque ainda teriam que arcar com os custos de transporte e alimentação com o valor de US$ 143.

A outra solução que havia sido prometida era a disponibilização de navios. Mas ela também saiu mais cara do que o esperado por quem aguardava a medida como resposta, com cabines a US$600.

Lago disse que o governo segue no diálogo para tentar viabilizar a vindo dos países mais pobres, por meio da Casa Civil.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou dois alertas climáticos para a Paraíba. Um abrange a área do interior do estado e outro é válido para áreas litorâneas.

Os alertas climáticos do Instituto Nacional de Meteorologia são avisos sobre condições meteorológicas que podem representar perigo para a população, como chuvas intensas, vendavais, ondas de calor, entre outros. Esses alertas são classificados por cores (amarelo, laranja e vermelho), indicando diferentes níveis de severidade e risco.
  • Os alertas são classificados em amarelo (perigo potencial), laranja (perigo) e vermelho (grande perigo).  O Amarelo  chama atenção para risco potencial, recomenda-se manter-se informado sobre as condições meteorológicas e evitar riscos desnecessários.
    Já o laranja significa risco alto, exige vigilância e acompanhamento das condições meteorológicas, com preparação para ações de emergência.
    O vermelho é o mais grave de todos e representa risco muito alto, com previsão de fenômenos intensos e probabilidade de danos, requer ações imediatas de proteção e seguimento das orientações das autoridades. 

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Alerta de Baixa Umidade

O alerta para Baixa Umidade, chama atenção para “perigo potencial” e é válido até às 22h deste domingo (27). Nas cidades afetadas, a umidade relativa do ar estará variando entre 30% e 20%. Há baixo risco de incêndios florestais e à saúde.

As autoridades orientam que a população beba bastante líquido, evite desgaste físico nas horas mais secas e evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

Cidades afetadas na Paraíba

  1. Aguiar
  2. Aparecida
  3. Bernardino Batista
  4. Bom Jesus
  5. Bonito de Santa Fé B
  6. Cachoeira dos Índios
  7. Cajazeiras
  8. Carrapateira
  9. Conceição
  10. Diamante
  11. Igaracy
  12. Itaporanga
  13. Joca Claudino
  14. Lastro
  15. Marizópolis
  16. Monte Horebe
  17. Nazarezinho
  18. Poço Dantas
  19. Poço de José de Moura
  20. Santa Cruz
  21. Santa Helena
  22. São Francisco
  23. São João do Rio do Peixe
  24. São José da Lagoa Tapada
  25. São José de Caiana
  26. São José de Piranhas
  27. Serra Grande
  28. Sousa
  29. Triunfo
  30. Uiraúna
  31. Vieirópolis

Alerta de Acumulado de Chuva

O alerta para Acumulado de Chuva também chama atenção para “perigo potencial” e é válido até às 10h desta segunda-feira (28).

Nesse caso, as cidades afetadas, ocorrerá chuva entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. Há baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos, em cidades com tais áreas de risco.

As autoridades orientam que a população evite enfrentar o mau tempo, observe alteração nas encostas, evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Serão afetadas a Metropolitana de Recife, Mata Pernambucana, Mata Paraibana, Leste Potiguar e Leste Alagoano.

Cidades afetadas na Paraíba

  1. Alhandra
  2. Baía da Traição
  3. Bayeux
  4. Caaporã
  5. Cabedelo
  6. Capim
  7. Conde
  8. Cruz do Espírito Santo
  9. Jacaraú
  10. João Pessoa
  11. Lucena
  12. Mamanguape
  13. Marcação
  14. Mataraca
  15. Pedras de Fogo
  16. Pitimbu
  17. Rio Tinto
  18. Santa Rita
  19. Sapé

Notícias ruins sobre o clima estão por toda parte. A África está sendo particularmente atingida pelas mudanças climáticas e eventos climáticos extremos, impactando vidas e meios de subsistência.

Vivemos em um mundo que está aquecendo em uma taxa mais rápida desde o início dos registros. No entanto, os governos têm agido lentamente.

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) está a poucos meses de distância. Todos os 197 países membros das Nações Unidas deveriam ter apresentado planos climáticos nacionais atualizados à ONU até fevereiro deste ano. Esses planos descrevem como cada país reduzirá suas emissões de gases de efeito estufa em conformidade com o Acordo de Paris, um tratado internacional legalmente vinculativo. Este acordo compromete todos os signatários a limitar o aquecimento global causado pelo homem a não mais de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

Os governos também devem levar seus planos de ação climática nacionais recém-atualizados para a COP30 e mostrar como pretendem se adaptar aos impactos que as mudanças climáticas trarão.

As contribuições nacionalmente determinadas são muito importantes para estabelecer os compromissos de curto a médio prazo dos países em relação às mudanças climáticas. Elas também fornecem uma direção que pode informar decisões políticas e investimentos mais amplos. Alinhar os planos climáticos com os objetivos de desenvolvimento poderia tirar 175 milhões de pessoas da pobreza.

Mas, sem dúvida, apenas um dos planos apresentados – o do Reino Unido – é compatível com o Acordo de Paris.

O relatório também analisa como as temperaturas extremas e as chuvas estão se intensificando, o quanto os níveis do mar estão subindo e quanto dióxido de carbono ainda pode ser emitido antes que a temperatura do planeta exceda 1,5°C acima do que era nos tempos pré-industriais. Isso é importante porque manter-se dentro de 1,5°C é necessário para evitar os piores impactos das mudanças climáticas.

Nosso relatório mostra que o aquecimento global causado pelo homem atingiu 1,36°C em 2024. Isso elevou as temperaturas médias globais (uma combinação de aquecimento induzido pelo homem e variabilidade natural no sistema climático) para 1,52°C. Em outras palavras, o mundo já atingiu o nível em que aqueceu tanto que não pode evitar impactos significativos das mudanças climáticas. Não há dúvida de que estamos em águas perigosas.