A informação foi divulgada pelo Jornal A União. Thomas passou mal na última quarta-feira (24), véspera de Natal e foi internado no Hospital de Trauma da cidade.

A causa da morte não foi divulgada. Thomas Bruno havia passado por uma cirurgia bariátrica recentemente. O velório acontecerá na tarde deste sábado (27), em uma funerária localizada na avenida Presidente Juscelino Kubitschek, n° 2245, no bairro do Cruzeiro. Os horários e detalhes do sepultamento ainda serão divulgados pela família.

Natural de Campina Grande, Thomas Bruno também era professor e escritor, construiu uma trajetória marcada pela dedicação à pesquisa histórica, ao jornalismo e à valorização da memória paraibana.

Era mestre em História, especialista em História do Brasil e da Paraíba, colunista do jornal A União e do site Turismo & História, além de fazer parte do Conselho Editorial da Editora A União.

Intelectual ativo e amplamente reconhecido, era sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia de Letras de Campina Grande e de diversas entidades congêneres.

Também foi sócio-fundador da Sociedade Paraibana de Arqueologia e de vários institutos históricos regionais, além de integrar instituições nacionais ligadas à história, genealogia, arqueologia, espeleologia e jornalismo.

Uma densa camada de fumaça tóxica cobriu Nova Délhi, capital da Índia, neste sábado (27), elevando o índice de qualidade do ar da cidade a níveis alarmantes, com leituras atingindo as categorias “muito ruim” e “severa” em diversas áreas.

A qualidade do ar em Nova Délhi está na categoria severa, com um IQA (Índice de Qualidade do Ar) de 365, segundo a SAFAR, uma agência governamental de previsão do tempo.

O CPCB (Conselho Central de Controle da Poluição da Índia) considera um IQA de 0 a 50 como bom. Os níveis entre 201 e 400 entram na categoria “Muito Ruim a Ruim”.

A cidade está envolta em uma densa névoa tóxica, reduzindo a visibilidade e fazendo com que o trânsito se arraste a passos de tartaruga.

A capital indiana e seus arredores costumam ficar cobertos pela névoa tóxica durante o inverno, pois o ar frio e denso retém as emissões de veículos, obras e queimadas, elevando os níveis de poluição a alguns dos mais altos do mundo.

O vendaval histórico que atingiu São Paulo na quarta-feira (10) levou a Climatempo a mudar sua forma de monitorar rajadas de vento no país. A empresa passará a separar ventos fortes registrados em condição seca daqueles associados a tempestades, prática comum em órgãos meteorológicos dos Estados Unidos.

O meteorologista da Climatempo Cesar Soares afirmou que a intensidade e a longa duração do vento seco que atingiu a capital abriram um “precedente técnico” que exige uma nova metodologia.

“A gente vai começar a guardar essas rajadas de vento em condições mais úmidas e em condições mais secas, para ter uma base nas duas situações”, explicou. “O normal era São Paulo registrar ventos muito fortes só com atmosfera carregada. Agora a gente viu que isso mudou.”

Para ele, casos de ventos fortes com tempo firme podem se tornar mais comuns quando ciclones extratropicais se formam antes de alcançar o oceano (leia mais abaixo).

O vendaval registrado em São Paulo começou por volta das 9h de quarta e se estendeu até a noite, por volta das 21h, com rajadas acima de 75 km/h durante praticamente todo o dia. A maior velocidade, 96,3 km/h, ocorreu no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul, e é o maior valor sem chuva já documentado na capital desde o início das medições pelo Inmet, em 1963.

Em outras ocasiões em que a capital registrou ventos tão fortes — como em setembro, quando o Campo de Marte marcou 98,2 km/h — a cidade enfrentava temporais. Desta vez, porém, o céu permaneceu firme, com sol entre nuvens e nenhum sinal de chuva, o que aumenta o caráter incomum do evento.

“Ter uma rajada de 90 km/h ou 100 km/h com temporal é comum. Mas com ar seco? Isso não era normal”, disse Soares.

O clima extremamente seco persiste no interior da Paraíba e Inmet emitiu hoje (12) mais um novo alerta de risco devido a baixa umidade para mais de 100 cidades. O alerta é válido até domingo (14).

Nas localidades afetadas, a umidade relativa do ar estará variando entre 30% e 20%. Há baixo risco de incêndios florestais e à saúde.

As autoridades orientam que nos dias de clima seco, a população beba bastante líquido, evite desgaste físico nas horas mais secas, evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Clima seco persiste no interior da Paraíba
Clima seco persiste no interior da Paraíba

Confira a lista completa das cidades afetadas pelo alerta de clima seco na Paraíba:

  1. Água Branca
  2. Aguiar
  3. Amparo
  4. Aparecida
  5. Areia de Baraúnas
  6. Assunção
  7. Barra de São Miguel
  8. Belém do Brejo do Cruz
  9. Bernardino Batista
  10. Boa Ventura
  11. Boa Vista
  12. Bom Jesus
  13. Bom Sucesso
  14. Bonito de Santa Fé
  15. Brejo do Cruz
  16. Brejo dos Santos
  17. Cabaceiras
  18. Cachoeira dos Índios
  19. Cacimba de Areia
  20. Cacimbas
  21. Cajazeiras
  22. Cajazeirinhas
  23. Camalaú
  24. Caraúbas
  25. Carrapateira
  26. Catingueira
  27. Catolé do Rocha
  28. Conceição
  29. Condado
  30. Congo
  31. Coremas
  32. Coxixola
  33. Cubati
  34. Curral Velho
  35. Desterro
  36. Diamante
  37. Emas
  38. Frei Martinho
  39. Gurjão
  40. Ibiara
  41. Igaracy
  42. Imaculada
  43. Itaporanga
  44. Jericó
  45. Joca Claudino
  46. Juazeirinho
  47. Junco do Seridó
  48. Juru
  49. Lagoa
  50. Lastro
  51. Livramento
  52. Mãe d’Água
  53. Malta
  54. Manaíra
  55. Marizópolis
  56. Mato Grosso
  57. Maturéia
  58. Monte Horebe
  59. Monteiro
  60. Nazarezinho
  61. Nova Olinda
  62. Nova Palmeira
  63. Olho d’Água
  64. Olivedos
  65. Ouro Velho
  66. Parari
  67. Passagem
  68. Patos
  69. Paulista
  70. Pedra Branca
  71. Pedra Lavrada
  72. Piancó
  73. Picuí
  74. Poço Dantas
  75. Poço de José de Moura
  76. Pombal
  77. Prata
  78. Princesa Isabel
  79. Quixaba
  80. Riacho dos Cavalos
  81. Salgadinho
  82. Santa Cruz
  83. Santa Helena
  84. Santa Inês
  85. Santa Luzia
  86. Santana de Mangueira
  87. Santana dos Garrotes
  88. Santa Teresinha
  89. Santo André
  90. São Bentinho
  91. São Bento
  92. São Domingos
  93. São Domingos do Cariri
  94. São Francisco
  95. São João do Cariri
  96. São João do Rio do Peixe
  97. São João do Tigre
  98. São José da Lagoa Tapada
  99. São José de Caiana
  100. São José de Espinharas
  101. São José de Piranhas
  102. São José de Princesa
  103. São José do Bonfim
  104. São José do Brejo do Cruz
  105. São José do Sabugi
  106. São José dos Cordeiros
  107. São Mamede
  108. São Sebastião do Umbuzeiro
  109. São Vicente do Seridó
  110. Serra Branca
  111. Serra Grande
  112. Soledade
  113. Sousa
  114. Sumé
  115. Taperoá
  116. Tavares
  117. Teixeira
  118. Tenório
  119. Triunfo
  120. Uiraúna
  121. Várzea
  122. Vieirópolis
  123. Vista Serrana
  124. Zabelê

Áreas afetadas pelo clima seco no Brasil

Sul Cearense, Vale São-Franciscano da Bahia, Central Potiguar, Sudeste Piauiense, Sertões Cearenses, Oeste Potiguar, Nordeste Baiano, Sertão Pernambucano, São Francisco Pernambucano, Sertão Alagoano, Sertão Paraibano, Agreste Pernambucano, Centro-Norte Piauiense, Jaguaribe, Borborema, Centro Norte Baiano, Centro-Sul Cearense, Norte Cearense, Norte Piauiense, Agreste Paraibano, Leste Maranhense, Agreste Alagoano, Sertão Sergipano, Noroeste Cearense

Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) identificou pontos de ligação clandestina e apreendeu mais de três quilômetros de mangueiras e tubos de diâmetros diversos em operação de combate ao furto de água no Sertão da Paraíba. Ação teve início na terça-feira (10) e no primeiro dia foi registrada uma prisão em flagrante e apreensão de três armas de fogo.

Conforme observado, a operação está sendo realizada nos municípios de Vieirópolis, Lastro e São Francisco e os distritos de Campo Alegre e São Pedro. Cagepa conta com apoio das polícias Civil, Militar e Científica.

O gerente regional da Cagepa no Rio do Peixe, Basílio Vale, informou que órgão já mapeou mais de 30 pontos de desvio ao longo dos 60 quilômetros da adutora do Sistema Integrado de Capivara, que leva água da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Uiraúna até o município de São Francisco.

Ainda segundo Basílio, as ligações clandestinas seriam responsáveis pela redução de até 60% do abastecimento de água tratada destinado às comunidades da região.

“Nós começamos a notar uma diminuição da água nas cidades mais longínquas. A partir disso, nossas equipes técnicas fizeram um mapeamento que foi apresentado à delegacia local. De acordo com nosso levantamento, a maior parte das ligações ilegais são de propriedades rurais que furtam água para abastecer pequenos açudes e irrigar plantações, desviando mais de 80 metros cúbicos de água por hora. Isso prejudica diretamente a população, pois é água tratada que deveria estar chegando às casas de centenas de famílias da região que dependem do recurso para suprir suas necessidades básicas”, explicou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira dama Janja estão hospedados em um barco hotel durante toda a realização da COP 30 em Belém, no Pará, com diárias de R$ 5,3 mil por casal.

Conforme observado, além do casal, o barco também hospeda diversos assessores da presidência. A empresa Icotur foi a responsável pelo fechamento de contrato da embarcação de modelo Iana 3, de acordo com informações da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

Ainda segundo a Secom da PR, o barco foi escolhido pensando na segurança, economia e logística do presidente, sua esposa e equipe até a chegada ao evento.

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) irá reunir diversos países na Região Norte do Brasil, para discussão do combate à crise climática. O evento ocorre entre os dias 10 e 21 deste mês.

A Paraíba vai participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em Belém, no Pará, como confirmou o governador João Azevêdo nesta segunda-feira (3).

Conforme observado, a confirmação foi feita em entrevista concedida ao programa Conversa com o Governador, transmitido pela Rádio Tabajara FM. No evento, uma das ações do Estado será defender a caatinga, presente em grande parte do interior.

De acordo com João Azevêdo, a Paraíba levará ao evento programas selecionados, como o Projeto Cooperar, uma parceria com o Banco Mundial, focado em promover o desenvolvimento rural sustentável no Estado.

“Vamos levar para a COP 30 a nossa experiência, programas exitosos. O Consórcio Nordeste está trabalhando nessa direção, no dia 13 terá uma apresentação de projetos de referência e a Paraíba estará presente com alguns projetos, inclusive dentro do Cooperar, um dos projetos que foram selecionados e estaremos lá apresentando”, confirmou João Azevêdo.

joão azevêdo

A COP 30 irá reunir diversos países na Região Norte do Brasil, para discussão do combate à crise climática. O evento ocorre entre os dias 10 e 21 deste mês.

Segundo o Instituto, nas 85 cidades do Sertão do Estado devem registrar umidade relativa do ar variando entre 30% e 20%, com baixo risco de incêndios florestais e à saúde.

Porém, o Inmet ainda orienta a população para o consumo de bastante água, bem como evitar desgaste físico nas horas mais secas e exposição ao sol nas horas mais quentes da manhã.

Para mais informações, o Instituto sugere entrar em contato com a Defesa Civil, através do telefone 199 e Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193.

Confira abaixo a lista das cidades inclusas no alerta amarelo:

  1. Água Branca
  2. Aguiar
  3. Aparecida
  4. Belém do Brejo do Cruz
  5. Bernardino Batista
  6. Boa Ventura
  7. Bom Jesus
  8. Bom Sucesso
  9. Bonito de Santa Fé
  10. Brejo do Cruz
  11. Brejo dos Santos
  12. Cachoeira dos Índios
  13. Cacimba de Areia
  14. Cacimbas
  15. Cajazeiras
  16. Cajazeirinhas
  17. Carrapateira
  18. Catingueira
  19. Catolé do Rocha
  20. Conceição
  21. Condado
  22. Coremas
  23. Curral Velho
  24. Desterro
  25. Diamante
  26. Emas
  27. Ibiara
  28. Igaracy
  29. Imaculada
  30. Itaporanga
  31. Jericó
  32. Joca Claudino
  33. Juru
  34. Lagoa
  35. Lastro
  36. Mãe d’Água
  37. Malta
  38. Manaíra
  39. Marizópolis
  40. Mato Grosso
  41. Maturéia
  42. Monte Horebe
  43. Nazarezinho
  44. Nova Olinda
  45. Olho d’Água
  46. Passagem
  47. Patos
  48. Paulista
  49. Pedra Branca
  50. Piancó
  51. Poço Dantas
  52. Poço de José de Moura
  53. Pombal
  54. Princesa Isabel
  55. Quixaba
  56. Riacho dos Cavalos
  57. Santa Cruz
  58. Santa Helena
  59. Santa Inês
  60. Santa Luzia
  61. Santana de Mangueira
  62. Santana dos Garrotes
  63. Santa Teresinha
  64. São Bentinho
  65. São Bento
  66. São Domingos
  67. São Francisco
  68. São João do Rio do Peixe
  69. São José da Lagoa Tapada
  70. São José de Caiana
  71. São José de Espinharas
  72. São José de Piranhas
  73. São José de Princesa
  74. São José do Bonfim
  75. São José do Brejo do Cruz
  76. São Mamede
  77. Serra Grande
  78. Sousa
  79. Tavares
  80. Teixeira
  81. Triunfo
  82. Uiraúna
  83. Várzea
  84. Vieirópolis
  85. Vista Serrana

força-tarefa responsável pelo combate ao incêndio na Serra do Cruzeiro, localizada em São José do Bonfim, realizou mais um dia de operações intensivas nas proximidades do Parque Nacional Serra do Teixeira nessa sexta-feira (19).

O incêndio, que já dura sete dias, mobilizou um efetivo conjunto do Corpo de Bombeiros e dos brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Secretaria de Segurança e da Defesa Social através da Polícia Civil e do Grupo Tático Aéreo (GTA), Polícia Militar, Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade e Ministério Público da Paraíba (MPPB). A equipe técnica informa que o incêndio está controlado e se aproxima do final.

As ações do dia contaram com a participação de 61 militares, sendo 52 bombeiros e nove integrantes do Grupamento Tático Aéreo (GTA), que atuaram de forma coordenada no combate às chamas.

Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, Saulo Laurentino, a operação transcorreu conforme o planejado.

“Dentro das perspectivas que tínhamos estabelecido, nossas tropas permaneceram posicionadas em pontos estratégicos, combatendo os pequenos focos, enquanto o Grupamento Tático Aéreo realizou a extinção por aeronave próximo às nossas equipes terrestres, controlando os focos em locais de difícil acesso para que pudéssemos finalizar o trabalho por terra”, explicou.

Laurentino informou ainda que foi realizada uma varredura ao final do dia, constatando-se que alguns troncos de maior porte, que ainda apresentam combustão, estão sendo monitorados continuamente por 24 horas.

“Se tudo ocorrer conforme nosso planejamento, realizaremos uma varredura final agora e outra pela manhã, com serviço de rescaldo nas áreas onde permanecem troncos mais frondosos em combustão. Com o monitoramento de 24 horas, acreditamos que, caso tudo transcorra de acordo com nossa estratégia, poderemos considerar a ocorrência encerrada no sábado no final da tarde”, projetou o comandante.

Investigação sobre incêndio na Serra do Cruzeiro 

O delegado Claudionor Lúcio, da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes de Patos, informou que as investigações prosseguem com resultados significativos.

“As investigações continuam avançando. Hoje conseguimos ouvir seis pessoas e já identificamos o local de origem das chamas. A perícia técnica do incêndio será requisitada e, com o controle definitivo do fogo, os peritos deverão se deslocar para a área”, declarou Claudionor.

Reunião

Na tarde dessa sexta-feira (19), foi realizada uma reunião em João Pessoa, entre a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e Ministério Público da Paraíba (MPPB), para articular medidas complementares de apoio às operações de combate ao incêndio, apresentar dados do trabalho realizado e enfatizar a necessidade de um trabalho posterior ao combate às chamas e à responsabilização dos culpados, de prevenção pela educação.

A secretária de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Rafaela Camaraense, destacou a importância do trabalho realizado pela força-tarefa e reforça a importância do trabalho após o término do episódio.

“É muito importante as entidades estarem envolvidas e trabalharem em conjunto. Avaliamos como necessária a realização de campanhas de educação ambiental, a fim de sensibilizar a população para a importância não apenas do parque mas daquela região, visto que estamos entrando em um período que o clima esquenta e os números de ocorrências de incêndios naquela região aumenta bastante”, afirmou a secretária.

A promotora Claudia Cabral e coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente afirmou que nos próximos dias apresentará ao procurador-geral um projeto de proteção à Caatinga. “Nos próximos dias estaremos apresentando ao procurador-geral um projeto estratégico de proteção à caatinga, um projeto que visa justamente trabalhar o princípio da prevenção. Estamos numa fase de coleta de dados para direcionar a atuação do Ministério Público na proteção desse importante bioma, que é 100 por cento nosso”, afirmou a promotora.

O procurador-geral de Justiça do MPPB, Leonardo Quintans, que também participou da reunião, reafirmou o compromisso do Ministério Público em atuar de forma integrada com os órgãos ambientais, policiais e de segurança.

“Não mediremos esforços para apoiar as investigações e responsabilizar criminalmente os culpados. O recado é claro: não haverá impunidade diante de ataques tão graves contra o patrimônio natural da Paraíba. Além de investigar e punir, também trabalhamos para planejar ações permanentes de proteção da Caatinga e prevenção de novos desastres”, disse o procurador.

Para reduzir os problemas pelo descarte irregular de móveis, a Prefeitura de João Pessoa disponibiliza o serviço gratuito Cata-Treco, oferecido pela Emlur.

O recolhimento inclui móveis, eletrodomésticos e materiais recicláveis de médio porte diretamente nas residências.

O descarte de móveis em ruas ou terrenos dificulta o escoamento da água da chuva e pode gerar acúmulo de resíduos, afetando a limpeza urbana e o meio ambiente.

Além disso, segundo o superintendente da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), Ricardo Veloso, esse tipo de atitude pode ter sérios impactos relacioandos à saúde.

“Os materiais podem acumular água ou servir de abrigo para roedores, insetos e outros vetores de doenças. Isso pode aumentar riscos de dengue ou leptospirose, por exemplo”, explica.

Como solicitar o Cata-Treco

Segundo a Emlur, o Cata-Treco atende cerca de 20 solicitações por dia, principalmente de descarte de móveis grandes, como armários e mesas, e eletrodomésticos da linha branca, como geladeiras e máquinas de lavar. O serviço segue normas que determinam a destinação ambientalmente correta de eletrônicos e outros materiais.

A população pode agendar a coleta pelos seguintes canais:

Pontos de descarte e regulamentação

Além do serviço domiciliar, a Emlur disponibiliza dois pontos de descarte:

Conforme o Decreto nº 10.240/2020, que regulamenta a Lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), é obrigação dos fabricantes e revendedores de produtos eletrônicos receber os materiais sem serventia e dar destinação ambientalmente adequada.