Após a segunda audiência de instrução realizada na quarta-feira (12), no Fórum Criminal de Bayeux, a assessoria do influenciador Hytalo Santos divulgou, ontem, sábado (15), uma nova nota oficial sobre o andamento do processo. No comunicado, a equipe afirma que Hytalo mantém total respeito às determinações judiciais e que qualquer manifestação pública será feita apenas nos limites autorizados pela Justiça.

A assessoria destacou que o influenciador considera o processo judicial o caminho adequado para o esclarecimento dos fatos. “Ele sempre acreditou que este é o meio adequado para separar o que é especulação do que é verdade”, afirma o texto. A equipe acrescentou que aguarda autorização judicial para que Hytalo possa conceder entrevista.

O comunicado também afirma que o influenciador tem sido alvo de ataques e informações distorcidas nas redes sociais, o que reforça, segundo a assessoria, a responsabilidade e cautela ao expor seus posicionamentos. Apesar disso, Hytalo tem recebido mensagens de apoio encaminhadas por familiares e advogados.

Com o encerramento da fase de depoimentos, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) agora tem cinco dias para apresentar suas alegações finais. Em seguida, a defesa terá prazo semelhante para se manifestar, antes que o juiz responsável pelo caso emita a decisão.

 

 

Um jovem de 22 anos foi baleado por engano durante uma ação policial no bairro Cruz das Armas, em João Pessoa, na noite do último sábado (8). A vítima foi identificada como Gabriel e estava trabalhando no depósito de bebidas em que é proprietário.

Imagens de câmeras de seguranças registraram o caso. Gabriel estava na calçada do seu depósito de bebidas quando uma motocicleta com um homem e uma mulher para em frente ao local e, logo em seguida, chega uma viatura da Polícia Militar, que ordenou que o condutor da moto descesse. No entanto, só a mulher desceu e o motociclista fugiu. Na tentativa de parar o fugitivo, o policial que estava na viatura atirou, mas acabou atingido Gabriel.

Algumas pessoas que estavam no depósito junto com o PM socorreram o jovem para a UPA de Cruz das Armas. Por conta da gravidade do ferimento, Gabriel foi transferido para o Hospital de Emergência e Trauma da capital, onde permanece internado em estado grave.

Em nota, o 1º Batalhão da Polícia Militar informou que a ocorrência foi apresentada para que a Polícia Civil investigue. No entanto, a PM não detalhou se terá algum procedimento em relação à conduta do policial.

O influenciador Hytalo Santos e o marido dele, Israel Vicente, envolvidos em um caso de exploração de menores para produção de conteúdos adultos na internet, devem prestar depoimento sobre o caso na próxima quarta-feira (12).

Os depoimentos farão parte da continuação da audiência de instrução do processo, que ocorreu na última terça-feira (4), no Fórum da 2ª Vara Mista de Bayeux, na Grande João Pessoa.

Nesta audiência, foram ouvidas as testemunhas de acusação, entre elas, o influenciador Felipe Bressanin Pereira, conhecido como Felca, e as de defesa – entre elas, a influenciadora Kamylinha, que participava de vídeos produzidos pelo casal.

De acordo com o termo da audiência, além dos réus, ainda serão ouvidas mais duas testemunhas de defesa.

Hytalo Santos e Israel Vicente foram presos em 15 de agosto e, atualmente, estão detidos na Penitenciária Flósculo da Nóbrega, no Róger, em João Pessoa.

Polícia Civil realizou na manhã de hoje (6) a reconstituição do caso dos idosos assassinados por um falso corretor de imóveis ocorridos na cidade de Sapé.

O local foi isolado, mesmo assim muitos curiosos foram ao local observar o trabalho policial no local. Em alguns vídeos, é possível ver pessoas em cima dos telhados para acompanhar.

 

Célia e Nelson Honorato desapareceram no dia 18 de agosto. Em setembro os corpos foram localizados. A confirmação foi feita após teste de DNA com o material genético do filho do casal.

O crime foi planejado por um falso corretor de imóveis, motivado por interesse na casa das vítimas. O casal queria vender a casa e se mudar para João Pessoa com o filho autista, que tem 27 anos.

Eles foram mortos a marteladas.

Sapé

Sapé é um município brasileiro do estado da Paraíba. É a terra natal do poeta Augusto dos Anjos. É conhecida como a cidade do abacaxi, por ser um exportador do produto na região.

Um homem foi preso nesta quarta-feira (5), na cidade de Santa Rita, suspeito de abusar sexualmente dos próprios sobrinhos.

O suspeito, de 46 anos, teria realizado os abusos contra adolescente de 15 anos, dos seis aos onze anos de idade. Já o jovem de 19 anos, que é deficiente físico e utiliza cadeira de rodas, também teria sido vítima dos sete aos quatorze anos.

Os irmãos, que passaram a morar com o tio após ficarem órfãos, relataram que eram forçados a ter relações entre si e assistir conteúdo inapropriado.

A prisão foi possível porque a adolescente procurou a Delegacia da Mulher de Santa Rita e denunciou os abusos realizados pelo próprio tio. Foi realizado o pedido de medida de protetiva de urgência para as vítimas.

A denúncia gerou uma investigação secundária, que busca identificar se houveram outras vítimas na vizinhança, já que o homem costumava comprar lanches e brinquedos para atrair e conquistar a confiança das crianças da região.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (4) a Operação Discovery 32, cujo objetivo é combater o abuso sexual infantojuvenil.

A operação cumpriu mandado de busca e apreensão em casa de investigado suspeito de armazenamento de material de abuso sexual infantojuvenil, previsto no Artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente.

A ação integra um conjunto de ações desenvolvidas pela Polícia Federal no estado da Paraíba, mas o mandado foi cumprido na cidade de Salete (Santa Catarina), pois o investigado mudou-se para aquele estado.

A ação visa fortalecer a repressão aos crimes relacionados ao abuso sexual infantojuvenil no estado e promover a prevenção destas práticas criminosas.

A ação deflagrada na presente data integra um conjunto de ações desenvolvidas pela Polícia Federal no estado da Paraíba, que visam fortalecer a repressão aos crimes relacionados ao abuso sexual infantojuvenil no estado e promover a prevenção destas práticas criminosas.

A Polícia Federal alerta aos pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais. A prevenção é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes.

Operação Discovery

Operação Discovery deflagrada na presente data integra um conjunto de ações desenvolvidas pela Polícia Federal no estado da Paraíba, que visam fortalecer a repressão aos crimes relacionados ao abuso sexual infantojuvenil no estado e promover a prevenção destas práticas criminosas.

A Polícia Federal alerta aos pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais. A prevenção é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes.

Um homem foi assassinado próximo à Praça 1817, no Centro de João Pessoa. O crime aconteceu na tarde desta segunda-feira (3).

De acordo com o comando do 1º Batalhão de Polícia Militar (1° BPM), o homem havia sido preso por roubo no último dia 26 de outubro e estava em situação de rua.

O homem caiu baleado entre a calçada e o asfalto da rua lateral à Praça 1817, próximo a agências bancárias da região e da região do Ponto Cem Réis, do outro lado da via.

A cena chocou comerciantes e pedestres que passavam pela área. A área do crime foi isolada pela Polícia Militar.

A Polícia Civil investigará o caso. Não foram revelados o motivo e os autores do crime, até a publicação desta reportagem.

Informações podem ser repassadas à Polícia Civil pelo Disque-Denúncia, pelo número 197 ou pelo site 197.pc.pb.gov.br.

A criança autista e deficiente visual, de 11 anos, morta pelo próprio pai em João Pessoa, pode ter sido vítima de envenenamento ou asfixia. Como observado, as hipóteses não foram descartadas pelo perito do Instituto de Polícia Científica (IPC) que esteve no local. Em entrevista concedida à imprensa e veiculada na rádio BandNews FM João Pessoa, o perito Admar Roberto a criança estava sem marcas de agressões.

“A vítima estava sem vestes, no interior de um saco plástico cor preta, é, numa cova rasa, medindo aproximadamente 20 cm de profundidade, com mais 65 cm de largura, com mais 85 cm de comprimento. O corpo foi encontrado sem roupas, dentro de um saco plástico e sem nenhuma marca de agressões” explicou.

Conforme o perito detalhou, a vítima apresentava manchas verdes na região abdominal possivelmente do período em que foi morta e “não foi observada nenhuma marca no corpo”. “Possivelmente (pode ter sido) envenenado ou asfixiado”, disse o perito na entrevista concedida ontem (2), no local do crime, uma fábrica abandonada na zona sul de João Pessoa.

A perícia deverá detalhar a dinâmica do crime, que está sendo investigado pela Polícia Civil. Arthur foi sepultado nesta segunda-feira (3), na capital paraibana. A família optou por não realizar velório.

Entenda o caso

Como trouxe o ClickPB, o garoto Arthur Davi, de 11 anos, foi encontrado morto em uma fábrica abandonada na região do bairro Colinas do Sul, na capital paraibana. Arthur, que tinha deficiência visual e Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi morto pelo próprio pai. O homem, que reside em Florianópolis (SC), é separado da mãe da criança e ligou para a ex-companheira confessando o crime.

“O pai chegou de Florianópolis na quinta-feira, na sexta pegou o filho para passar alguns dias com ele, inclusive para levar levá-lo para a cidade de Florianópolis. Quando a mãe em contato com ele constante, perguntava pelo filho, porque o filho tava e ele dizia que tava tudo bem. Entretanto hoje pela manhã ele ligou arrependido informando que tinha assassinado o próprio filho e ocultado o cadáver”, explicou o delegado Bruno Victor Germano em entrevista à imprensa, como acompanhou o ClickPB.

O homem informou o local onde enterrou o corpo e ao chegar na fábrica abandonada a polícia confirmou a história.  A PC investiga o motivo e se outras pessoas participaram do crime. O homem encontra-se preso, após se entregar, em Florianópolis.

Segundo a Polícia Civil da Paraíba, a transferência dele para a Paraíba está sendo decidida com o Poder Judiciário de Santa Catarina.

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) divulgou nesta sexta-feira (31) a identidade de 99 dos 117 mortos ainda sem identificação durante a megaoperação realizada no município do Rio de Janeiro contra o crime organizado. Durante a megaoperação, 121 pessoas morreram e até havia sido divulgada a identidade de quatro delas, todas policiais.

Hoje (31), a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro divulgou que 78 das 117 pessoas sem identificação tinha histórico de crimes graves como homicídio, tráfico de drogas e formação de organização criminosa. 42 deles estavam sendo procurados (foragidos), sendo que 39 dos mortos eram de outros estados, um deles da Paraíba.

Ronaldo Julião da Silva. (foto: divulgação/PCE-PB)_

Foi apurado que, segundo consta na lista divulgada pela PCERJ. O paraibano que morreu durante a megaoperação trata-se de Ronaldo Julião da Silva, de 46 anos. Ele é natural do município de Campina Grande, no Agreste do estado.

O secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes, explicou nesta quarta-feira (29) a estratégia usada na megaoperação contra o Comando Vermelho, que deixou mais de 120 mortos nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio. A ação policial foi a mais letal da história do estado.

As forças de segurança, segundo Menezes, montaram o chamado “muro do Bope” — em que policiais entraram pela área da Serra da Misericórdia para cercar os criminosos e empurrá-los em direção à mata, onde outras equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) já estavam posicionadas, formando um paredão.

A explicação foi dada durante entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (28), quando a cúpula da Segurança Pública do Rio detalhou os resultados da ação.

“Distribuímos as tropas pelo terreno. O diferencial, em relação às imagens que mostravam criminosos fortemente armados buscando refúgio na área de mata, foi a incursão dos agentes do Bope na parte mais alta da montanha que separa as duas comunidades. Essa ação criou o que chamamos de ‘muro do Bope’ — uma linha de contenção formada por policiais que empurravam os criminosos para o topo da montanha”, detalhou o secretário da PM.

 

Os policiais começaram a operação entrando no Alemão, explica Menezes. Em seguida, no Complexo da Penha, a estratégia foi seguir traficantes e levar os criminosos pela trilha de mata até o ponto mais alto na Serra da Misericórdia.

Já na Serra da Misericórdia, os policiais do Bope, que estavam posicionados no topo, formaram uma espécie de ‘muro’ para cercar os bandidos que tinham sido levados até lá.

O secretário da PM afirmou que o objetivo da estratégia era “proteger a população e garantir a integridade física dos moradores” e disse que a maioria dos confrontos ocorreu na área de mata. O confronto começou às 6h e terminou por volta das 21h.

‘Muro do Bope’: a estratégia da polícia contra os bandidos na área de mata entre a Penha e o Alemão. — Foto: Arte/g1

Os números oficiais, divulgados pela cúpula da segurança do RJ nesta quarta-feira (29), dia seguinte à ação, são de 4 policiais e 117 suspeitos mortos.

Moradores do Complexo da Penha afirmaram ter encontrado pelo menos 74 corpos, que foram levados para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, ao longo da madrugada desta quarta (29).

Já o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi. disse que foram 63 corpos achados na mata. Segundo ele, foram 113 presos, 33 de outros estados, como Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco. A ação contou 2,5 mil policiais civis e militares e é considerada pela cúpula da segurança como de alto risco.

Um ano de investigação

 

O secretário de Segurança Pública, Victor Santos, destacou que a investigação que culminou na operação desta terça durou cerca de um ano.

“O Rio de Janeiro tem quase 1/4 de sua população morando em favelas, enquanto o percentual no Brasil é de 8,1%. São 9 milhões de metros quadrados de desordem na Penha e no Alemão. Uma investigação de aproximadamente um ano, disse Santos.

 

O secretário classificou como “dano colateral muito pequeno” o número de civis atingidos.

“As vítimas são os quatro inocentes baleados e os quatro policiais que morreram”, declarou.

Secretário da PM diz que foi criado um ‘muro do Bope’ para encurralar criminosos na área de mata dos complexos da Penha e Alemão

Governador disse que operação foi um ‘sucesso’

 

Mais cedo, o governador Cláudio Castro, disse que a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, a mais letal da história do Rio, foi um “sucesso”.

“Temos muita tranquilidade de defendermos tudo que fizemos ontem. Queria me solidarizar com a família dos quatro guerreiros que deram a vida para salvar a população. De vítima ontem lá, só tivemos esses policiais.”

 

Cúpula de Segurança do RJ faz balanço de megaoperação — Foto: Reprodução/TV Globo

Segundo Castro, o principal indício de que os 54 eram criminosos é porque os confrontos foram todos em área de mata:

“Não acredito que havia alguém passeando em área de mata em um dia de operação”.

 

Castro: ‘de vítimas, só tivemos os 4 policiais’

Ainda segundo o governador, é preciso ter muita responsabilidade para divulgar números em operações.

“A Polícia Civil tem a responsabilidade enorme de identificar quem eram aquelas pessoas. Eu não posso fazer balanço antes de todos entrarem. Daqui a pouco vira uma guerra de número. Nós não vamos trabalhar assim”, explicou.