O Departamento de Estado dos Estados Unidos planeja impor a Lei Magnitsky a outros ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que votaram a favor do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro,
O governo dos EUA aplicou na quarta-feira (30) a legislação contra Alexandre de Moraes, ministro do STF. A lei é usada para punir estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos.
Ao programa WW na noite de quarta, Sant’Anna afirmou que o processo deve ser feito de forma gradual.
“Esse plano inclui também outras medidas em relação aos vistos das pessoas que estão ali em torno do presidente Lula, isentando Lula, a primeira-dama e o vice-presidente Alckmin. E essa restrição de vistos pode se estender também aos brasileiros em geral”, acrescentou ele.
O analista disse que, segundo o mesmo plano, vistos que já existem podem ser revogados, e brasileiros podem ter que pagar 500 dólares para tirar novamente o documento.
Sant’Anna também afirmou que as tarifas impostas por Donald Trump são uma forma do presidente dos Estados Unidos impor a própria vontade.
“O que o governo americano quer é demonstrar muita munição e que essa munição vai sendo empregada gradualmente a partir de cada resposta do governo brasileiro”, destacou.
Exigências americanas tocam em pontos sensíveis para o Brasil
As negociações entre Brasil e Estados Unidos sobre tarifas comerciais revelam profundas divergências conceituais sobre democracia e liberdade de expressão.
O debate surge em um momento em que os EUA oficializaram novas tarifas comerciais contra o Brasil.
De acordo com Lourival Sant’Anna, as exigências americanas tocam em pontos sensíveis relacionados à soberania nacional brasileira e à independência dos Poderes.
As discussões ultrapassam a esfera puramente comercial e adentram questões fundamentais sobre o funcionamento das instituições democráticas.